Senado Federal pede a Alexandre de Moraes que suprima documentos em celular apreendido

Pedido faz referência ao material encontrado no pen drive e no celular do senador Marcos do Val.

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A Advocacia do Senado Federal solicitou ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes que destrua documentos e informações que contenham relações com senadores da República. O pedido faz referência ao material encontrado no pen drive e no celular do senador Marcos do Val (Pode-ES), que foi apreendido em junho pela Polícia Federal (PF). No início do ano, do Val alegou ter sofrido coação do ex-presidente Jair Bolsonaro para aliar-se a ele num Golpe de Estado, mas deu versões diferentes sobre o caso.

Senador Marcos do Val (Pode-ES) | Foto: Reprodução 
Senador Marcos do Val (Pode-ES) | Foto: Reprodução

Entenda

Em razão das divergências, Alexandre de Moraes mandou abrir inquérito para verificar se o senador mentiu no depoimento à PF sobre o tal do plano golpista. O ministro definiu a suposta tentativa de golpe como um episódio ridículo e tentativa de operação Tabajara. O parlamentar é investigado pelos crimes de divulgação de documento confidencial, associação criminosa, abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa.

O pedido de destruição do material é para proteger senadores que não são investigados no inquérito, para que não tenham dados comprometedores de conversas privadas no WhatsApp vazados, no aspecto criminal ou não, de acordo com informação do portal Metrópoles. Ora, o senador Marcos do Val se esforça em ser removido do Senado Federal, pois ele produz o tempo inteiro motivos para que os seus pares ou a Justiça o retire do Casa. Há algo grave: do Val incita ódio e intolerância. O que acontece é o senador Marcos do Val extrapolando qualquer limite do razoável e facilitando a vida de pessoas que poderiam vir a agredir o ministro Flávio Dino.

Para o colunista do UOL, Leonardo Sakamoto, já houve tempos atrás investigações mostrando que ele participou duma espécie de quase conspiração, o objetivo era uma pegadinha contra o ministro Alexandre de Moraes, tentando pegá-lo no pulo no momento em que Jair Bolsonaro questionava o resultado das eleições do ano passado (2022).

 

Fonte: CNN e UOL, com adaptações

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