O senador Márcio Bittar tem como base política o estado do Acre, onde iniciou sua carreira política como deputado estadual em 1994, pelo PMDB. Em 1998, foi eleito deputado federal e, na legislatura seguinte, filiou-se ao PPS. Em 2002, concorreu ao cargo de senador, mas não foi eleito. Em 2003, assumiu o cargo de Chefe de Assessoria Parlamentar do Ministério da Integração Nacional durante o governo Lula. Em 2004, concorreu à prefeitura de Rio Branco, mas foi derrotado. Em 2010, foi eleito deputado federal pelo PSDB, com a maior votação da história do Acre e a segunda maior votação proporcional do Brasil. Durante seu mandato, ocupou o cargo de Primeiro Secretário da Câmara Federal. Em 2014, concorreu ao cargo de governador do Acre, chegando ao segundo turno, mas foi derrotado por Tião Viana (PT).
Márcio Bittar é considerado um político liberal-conservador e membro de grupos liberais acrianos, como o Instituto Liberal do Acre. Ele é a favor das reformas econômicas de liberação da economia e da privatização de empresas públicas que não dão lucro, como a PEC do teto dos gastos e a reforma trabalhista. No entanto, também é um defensor da vida e se posiciona contrário à legalização do aborto, exceto em casos de risco de vida, gravidez resultante de estupro e anencefalia fetal.
Em relação ao meio ambiente, embora já tenha sido membro do Comitê Pró-Pantanal e tenha se posicionado contrário à implantação de usinas de álcool no passado, Márcio Bittar redigiu em 2020 um Projeto de Lei que foi apresentado pela deputada Mara Rocha, com o propósito de modificar unidades de conservação no Acre e reduzir reservas ambientais. Esse projeto foi alvo de críticas de ambientalistas e deputados da oposição, que o consideraram prejudicial ao meio ambiente e à biodiversidade.