Assim como seus oito irmãos, Edegar tem a origem na agricultura familiar. Até os 15 anos trabalhou na roça, ajudando a família na sua pequena propriedade, no interior do município de Miraguaí.
Seguiu os passos de seu saudoso pai, Adão Pretto, primeiro pequeno agricultor a ocupar uma cadeira no parlamento gaúcho, acompanhando-o nas romarias, marchas, protestos de pequenos agricultores, nas lutas dos movimentos sociais, nos atos de fortalecimento do PT, em manifestações como as Diretas Já, seguro agrícola, aposentadoria rural, entre outras.
Em 1986, quando Adão Pretto foi eleito deputado constituinte estadual, Edegar foi responsável pelo comitê eleitoral do PT da Regional Palmeira das Missões, na época localizado em Frederico Westphalen. Depois da eleição, se mudou com a família para o município de Viamão. Foi o primeiro contato com a realidade urbana. Tornou-se liderança estudantil na Escola Estadual Walter Jobim. Em 1989 participou da Greve Geral contra a política econômica, convocada pela CUT e sindicatos.
Em 1990, foi um dos coordenadores da campanha que garantiu a eleição de Adão Pretto (deputado federal) e de Antônio Marangon (deputado estadual). Entre 1991 a 1994, foi assessor na Comissão de Cidadania e Direitos Humanos da Assembleia Legislativa, presidida por Marangon. Em 1994, integrou a administração popular da cidade de Novo Barreiro, recém emancipada, na primeira gestão do PT no município e uma das pioneiras do interior do Estado.
Em 1995 foi chefe de gabinete do prefeito Edemar Rosseto e, posteriormente, secretário da Fazenda em Novo Bareiro. No mesmo município, coordenou a campanha vitoriosa à reeleição do PT, que elegeu João Klein prefeito e sendo seu secretário de Administração na gestão municipal. Neste período, foi membro da coordenação regional do PT de Palmeira das Missões, atuando no fortalecimento do partido. Desde 1999, foi chefe de gabinete nos três mandatos do deputado estadual Dionilso Marcon, na Assembleia Legislativa.
Em 1999 Militante forjado nas organizações e movimentos de representação dos trabalhadores do campo e da cidade, Edegar Pretto um possui trajetória marcada por uma profunda identidade e afinidade com as lutas dos movimentos sociais. Em Sarandi ajudou a organizar o acampamento que culminou com a criação do Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA).
Além de deputado, integra o grupo Cantadores do Povo, que anima atos e manifestações através da música.
Foi eleito pela primeira vez deputado estadual em 2010, com 69.233 votos. O mais votado da bancada do PT. Em 2014 foi reeleito com 73.122 votos, e pela segunda vez o deputado mais votado do PT. Em 2018 foi reeleito para o terceiro mandato como deputado estadual com 91.471 votos. Pela terceira vez o deputado mais votado do PT.
Tem trabalho referência em defesa da produção de alimentos saudáveis, da agricultura familiar e pelo fim da violência contra as mulheres. É membro do Comitê Brasil ElesPorElas (HeForShe), da ONU Mulheres, e coordenador do Comitê Gaúcho ElesPorElas.
Também é coordenador da Frente Parlamentar pela Regularização Fundiária e Frente Parlamentar Gaúcha em Defesa da Alimentação Saudável.
Edegar Pretto seguiu os passos de seu pai, o deputado federal Adão Pretto, falecido em 2009. Militante forjado nas organizações e movimentos de representação dos trabalhadores do campo e da cidade, Edegar possui uma trajetória marcada por uma profunda identidade e afinidade com as lutas dos movimentos populares.
Além de deputado, Edegar integra o grupo Cantadores do Povo, que anima atos e manifestações através da música.
Nas eleições de 2020 foi Pela terceira vez o mais votado da bancada do PT, com 91.471 votos. O quarto parlamentar mais votado desta Legislatura teve suas maiores votações em Porto Alegre (5.959 votos), Viamão
(4.060), Canoas (2.348) e Palmeira das Missões (2.241).