Beatriz Kicis Torrents de Sordi, mais conhecida como Bia Kicis, nasceu em Resende, Rio de Janeiro, em 19 de setembro de 1961. É uma advogada, ativista, youtuber e política brasileira filiada ao Partido Liberal (PL) e atualmente deputada federal pelo Distrito Federal.
Carreira como Procuradora
Aos 23 anos, Kicis começou a trabalhar como advogada no SERPRO. Em 1992, foi aprovada no concurso público para o cargo de Procuradora do Distrito Federal, sendo empossada em 13 de maio de 1992. Alcançou uma carreira crescente na Procuradoria-Geral do DF, chegando a ser Chefia de Gabinete do Procurador-Geral em dois mandatos diferentes, Procuradora-Geral Adjunta e Corregedora-Geral da Procuradoria. Aposentou-se no cargo de Subprocuradora-Geral do Distrito Federal em janeiro de 2016.
Ativismo Político
Em 2015, Kicis fundou o Instituto Resgata Brasil e foi convidada para ser um dos representantes, em Brasília, do Movimento Revoltados ON LINE. A partir de então, enveredou pelo ativismo político, na defesa das causas reacionárias e pelo combate à corrupção.
Carreira Política
Kicis lançou sua candidatura a Deputada Federal pelo Distrito Federal em 2018 pelo PRP e foi eleita com 86.415 votos. Devido ao PRP não ter atingido a cláusula de barreira, filiou-se imediatamente após sua posse ao PSL. Como integrante da bancada do PSL, assumiu a Vice-presidência da CCJC, a Vice-liderança do Governo no Congresso Nacional e a Presidência da Executiva do PSL no Distrito Federal. Em 2022, foi reeleita Deputada Federal pelo Distrito Federal com 214.733 votos.
Posicionamentos Políticos
Kicis é conhecida por seus posicionamentos políticos reacionários, tendo se destacado em pautas como o voto impresso e o movimento "Escola sem Partido". É considerada uma política de extrema-direita e próxima a Jair Bolsonaro. Foi autora do Projeto de lei 4650/20, que retira a obrigatoriedade do uso de máscaras para evitar a contaminação do coronavírus.
Controvérsias
Kicis já foi apontada por disseminar notícias falsas e desinformação sobre a pandemia de COVID-19, sendo uma das personalidades políticas que mais divulgaram desinformação segundo levantamento do Aos Fatos em dezembro de 2020. Também foi apontada como uma das responsáveis por incentivar a invasão do Capitólio dos Estados Unidos em janeiro de 2021 pela Agência Pública. Sofreu ameaças de expulsão do PSL por infidelidade partidária em 2019 e por votar contra a PEC do Fundeb em 2020.