Alessandro Vieira nasceu em 3 de abril de 1975, na cidade de Passo Fundo, Rio Grande do Sul. Aos três anos de idade, mudou-se com sua família para Aracaju, Sergipe, onde cresceu e construiu sua vida e carreira. Formou-se em direito e dedicou 17 anos de sua vida à Polícia Civil, tornando-se delegado. Em fevereiro de 2016, foi nomeado para liderar a Polícia Civil pelo então governador Jackson Barreto (MDB).
Durante seu tempo no comando, Vieira foi conhecido por iniciar um processo sem precedentes de prisões de corruptos locais. No entanto, esse trabalho de combate à corrupção levou à sua exoneração em abril de 2017.
Caminho para a Política
Em 2018, Vieira decidiu candidatar-se ao Senado pelo partido Rede Sustentabilidade, em uma chapa sem coligação. Ele foi eleito com 474.449 votos, tornando-se o candidato mais votado. A campanha eleitoral de Vieira foi considerada limpa e econômica, com um orçamento de não mais de R$ 78 mil. Esta vitória histórica demonstrou que é possível fazer uma campanha sem caixa dois e sem compra de votos, apoiada em ideias e na mobilização de voluntários.
Oposição e Advocacia
No Senado, Vieira tem se destacado por suas posições em várias questões importantes. Ele é um dos membros dos movimentos RenovaBR e Acredito e compartilha um "gabinete compartilhado" com os deputados federais Felipe Rigoni (PSB-ES) e Tabata Amaral (sem partido). Vieira tem se destacado por sua defesa de uma CPI para investigar o Judiciário, sua luta pela criminalização da LGBTfobia e seu apoio à legalização da cannabis para fins medicinais.
Vieira também é conhecido por sua oposição ao prefeito de Aracaju, Edvaldo Nogueira (PDT), ao governador Belivaldo Chagas (PSD) e ao presidente Jair Bolsonaro. A despeito desta postura opositora, até junho de 2021, ele apresentou alinhamento de 79% com o governo federal durante as votações no senado.