Marlon Arator Santos da Rosa, conhecido como Marlon Santos, é um médium e político brasileiro filiado ao Partido Liberal (PL). Nascido em Cachoeira do Sul, em 25 de setembro de 1975, Marlon ganhou notoriedade na cidade ao afirmar possuir poderes mediúnicos e a capacidade de curar pessoas. Sua trajetória política é marcada por altos e baixos, incluindo mandatos como vereador, deputado estadual e prefeito de sua cidade natal.
Do Reconhecimento Mediúnico à Carreira Política
Marlon Santos ficou famoso em Cachoeira do Sul aos 22 anos de idade, quando começou a demonstrar seus supostos poderes mediúnicos e afirmava ser capaz de realizar curas. No entanto, suas práticas não se limitaram a cirurgias espirituais e adentraram o campo médico, levando a advertências por parte do Conselho de Medicina.
Vereança e Mandato como Deputado Estadual
Graças à sua popularidade, Marlon Santos ingressou na carreira política, tornando-se vereador de Cachoeira do Sul. Em 2002, foi eleito deputado estadual pelo Rio Grande do Sul pelo Partido da Frente Liberal (atual Democratas). No entanto, não concluiu seu mandato, pois em 2004 candidatou-se a prefeito de Cachoeira e venceu as eleições. Ao longo de sua trajetória, Marlon mudou de partido, ingressando no Partido Democrático Trabalhista (PDT).
Suplência, Mandato Controverso e Votações Relevantes
Nas eleições de 2010, Marlon Santos recebeu expressivos 33.174 votos, mas ficou como suplente na bancada do PDT. No entanto, assumiu a vaga na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul em substituição a outros deputados que foram indicados para cargos no Executivo estadual. Durante seu mandato, votou a favor do aumento do ICMS e da aprovação da Lei de Responsabilidade Fiscal Estadual. No entanto, suas posições e participação nas votações sobre privatizações e adesão ao Regime de Recuperação Fiscal (RRF) foram controversas, apresentando ausência ou abstenção.
Eleição para Deputado Federal e Tentativa de Reeleição
Em 2018, Marlon Santos foi eleito deputado federal, conquistando uma vaga na Câmara dos Deputados. No entanto, em 2022, em sua tentativa de reeleição como deputado federal no Rio Grande do Sul, ficou como suplente, não conseguindo garantir um novo mandato.