Vida pessoal
O cognome "Coronel", incorporado ao seu registro, tem origem na infância e dado pelo pai fazendeiro Orlando Alves Martins.
Angelo Coronel cursou o primário na Escola D. Pedro II, em Coração de Maria. Quando ainda tinha nove anos de idade, foi enviado para Salvador, onde fez internato no Colégio 2 de Julho. Em 1974, Angelo Coronel estudou no Colégio Santo Antônio, em Feira de Santana. Quatro anos depois, fez o curso de Instrumentista na Escola Técnica Federal da Bahia (ETFBA) e na União de Cursos da Bahia (UCBA), em Salvador.
Formou-se no ano de 1987 em Engenharia Civil pela Universidade Federal da Bahia (UFBA) e, no mesmo ano, especializou-se em Tecnologia em Concreto e Matemática Financeira, no Clube de Engenharia.
Em 2 de maio de 1981 casou-se com Eleusa Margarida Silva Cerqueira Martins, em cerimônia realizada no município de Coração de Maria. O casal teve como resultado da união, que já dura 37 anos, os filhos Angelo Mário Filho (nascido em 18 de novembro de 1981) e Diego Henrique Silva Cerqueira Martins (nascido em 22 de janeiro de 1983). O mais novo dos herdeiros segue os passos do pai na política. Diego Henrique Silva Cerqueira Martins foi prefeito de Coração de Maria (2009–2012).
Carreira política
Principais cargos e funções na esfera política:
· Já formado em engenharia civil, Coronel foi inspirado pelo próprio sogro, Sinfrônio Martins Cerqueira Filho, a iniciar a carreira política. Ele foi mais um integrante da família a exercer a função de prefeito de Coração de Maria. Antes dele, seu avô, Afonso Alves Martins, já havia liderado o Executivo municipal.
· Em 1988, foi eleito prefeito do município em que nasceu pelo Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB). Durante a gestão, Angelo Coronel construiu o hospital Angelo Martins, o hospital é gerido pela Fundação Afonso Alves Martins, criação do próprio Angelo Coronel em homenagem ao avô.
· Na gestão como prefeito de Coração de Maria (1989-1992) Angelo Coronel foi o responsável pela implementação da iluminação pública e pelo fornecimento de água potável no município.
· Deputado estadual pelo Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB) (1995-1999);
· Assumiu o mandato de suplente de deputado estadual entre fevereiro de 2001 e março de 2002 pelo Partido Liberal (PL).
· Eleito deputado estadual pelo Partido Liberal (PL), para o mandato 2003-2007, e reeleito (2007-2011).
· Eleito deputado estadual pelo Partido Progressista (PP) (2011-2015).
· Reeleito deputado estadual pelo PSD (2015-2019).
· Em 2017, assumiu como presidente da Assembleia Legislativa do Estado da Bahia (Alba), função que exerce atualmente na Casa Legislativa.
· Em 2018, foi condenado pela Justiça Eleitoral a pagar multa de 5 mil reais por fazer propaganda ilegal antecipada para as eleições de 2018.
· Em 2018, o jornal Folha de S.Paulo denunciou que entidades ligadas a Ângelo Coronel lucravam com contratos públicos ilegais com a Assembleia Legislativa da Bahia.
Presidência do parlamento estadual
Em seu primeiro ano como presidente da Alba, Angelo Coronel conseguiu enxugar as despesas da Casa Legislativa. No balanço anual, a presidência apresentou o superávit de R$ 555 mil – quantia devolvida aos cofres públicos do Estado. Esta foi a primeira vez na história da Assembleia Legislativa do Estado da Bahia que a Casa realizou devolução. Nas gestões anteriores, o comum era estourar o orçamento e pedir suplementação junto ao Tesouro estadual ao fim de cada ano. Com a devolução, instituições como os hospitais Aristides Maltez, Ana Nery e Martagão Gesteira foram beneficiadas.[17] A redução de custos foi possível graças a medidas tomadas por Coronel. O deputado realizou a contratação dos aprovados em concurso e rescindiu com os terceirizados, o que impactou na economia anual de quase R$ 4 milhões. Além disso, reduziu em 80% as contas telefônicas e o uso de papel para digitalização, economizando em mais de 400 mil documentos.
Logo no início de sua gestão no gabinete presidencial da ALBA, o deputado Angelo Coronel cumpriu uma de suas promessas para o pleito, com o fim da reeleição para a presidência da Casa em uma mesma legislatura. A aprovação da Casa Legislativa contou com 47 votos. Desde então, os futuros presidentes da Assembleia Legislativa da Bahia terão um mandato de dois anos, sendo proibida a reeleição imediatamente subsequente.
A Assembleia de Carinho surgiu de uma conversa entre o deputado Angelo Coronel e a esposa Eleusa Coronel. Da ideia surgiu um grupo – formado por deputadas e esposas de deputados - que se comprometeu a humanizar a Assembleia Legislativa da Bahia. Coordenadas pela primeira-dama Eleusa Coronel, as ações do “Carinho” têm ganho uma dimensão ainda maior, permitindo a construção de laços de solidariedade com instituições filantrópicas, mitigando o sofrimento das pessoas. Entre as atividades da Assembleia de Carinho está a intermediação de doações, com resultados cada vez mais expressivos, visto que a instituição promove a aproximação de quem precisa com quem deseja contribuir com causas sociais.