Agricultor, o deputado Elton Weber (PSB) nasceu em Nova Petrópolis, na localidade de Pinhal Alto, município onde reside com sua família até hoje. Cedo aprendeu com o pai Paulo Romeu Weber, já falecido, e a mãe Alide Weber e os irmãos Leonardo, Helena e Cíntia o valor do trabalho na agricultura e as dificuldades enfrentadas pelos que tiram da terra o seu sustento.
Disposto a mudar a realidade da família, iniciou sua história de liderança e cooperativista após estagiar na Alemanha entre os anos de 1988 e 1990, onde fez o curso Técnico em Agricultura e Pecuária na escola Rothenburg/Wüme.
Além da roça, teve como escola os grupos de jovens e a intensa participação nas atividades comunitárias. Após comandar o Sindicato dos Trabalhadores rurais de Nova Petrópolis e Picada Café por quase uma década, Weber foi conduzido à presidência da Federação dos Trabalhadores na Agricultura do RS (Fetag-RS), cargo exercido nos últimos sete anos, quando ajudou a garantir importantes conquistas para o movimento sindical, entre elas políticas públicas voltadas para a garantia de renda e qualidade de vida no meio rural.
Além da renegociação das dívidas de agricultores, Weber ajudou a construir o Novo Código Florestal Federal e a revisão da Lei que previa o emplacamento de máquinas agrícolas. Graças ao seu espirito de liderança e coletividade, o sindicalista Elton Weber tem forte atuação no cooperativismo. Foi diretor e conselheiro da Cooperativa Piá de 1992 a 2010 e Conselheiro Administrativo da Cooperativa Sicredi Pioneira de 1992 a 2014. Também atuou como coordenador da Regional AMSERRA do Programa Banco da Terra e participou de diversos conselhos municipais.
Casado com Rosângela e pai de Pedro e Paula, Weber tem na esposa e nos filhos sua base de sustentação. Mesmo atuando diariamente na Assembleia Legislativa, em Porto Alegre, continua morando em Nova Petrópolis, sem abrir mão da qualidade de vida que o município e a região proporcionam à família.
Weber foi eleito deputado pelo PSB em outubro de 2014 e tomou posse em 1º de fevereiro de 2015, dono de 44.444 votos em 448 municípios, o 27º deputado estadual mais votado no Estado. Em seu primeiro mandato, tornou-se a voz da agricultura familiar no Parlamento. Apresentou dez projetos de lei, que objetivam valorizar a agricultura, garantir a competitividade setorial e enxugar a máquina pública. Foi ainda relator de projetos importantes para o fim de privilégios como o pagamento de aposentadorias especiais para ex-governadores e a cassação do deputado Baségio por quebra de decoro parlamentar. Em 2017, foi empossado vice-presidente da Secretaria Especial de Agricultura da União Nacional dos Legisladores e Legislativos Estaduais (Unale).
Participou ativamente das comissões de Saúde e Meio Ambiente, de Agricultura, Pecuária e Cooperativismo, Comissão Mista Permanente de Defesa do Consumidor e Participação Legislativa Popular e integra a CPI das Seguradoras Veiculares como vice-presidente. Reativou a Frente Parlamentar da Vitivinicultura e Fruticultura da Assembleia Legislativa, foi empossado presidente da Frente Parlamentar de Apoio ao Cooperativismo do RS (Frencoop-RS), presidente da Frente Parlamentar da Erva-Mate e da Frente Parlamentar da Silvicultura. É relator da Subcomissão de Telefonia, Internet e Serviços no Meio Rural, da Subcomissão do Cadastro Ambiental Rural (CAR) e da Subcomissão do Código Florestal Estadual. Também foi coordenador da Subcomissão das Agroindústrias Familiares.
A reeleição veio em outubro de 2018, com crescimento de 25%. Com os 55.645 votos, Weber se tornou o deputado estadual mais votado da Região da Serra, sendo ainda o deputado estadual mais votado do Partido Socialista Brasileiro (PSB) no Rio Grande do Sul. No segundo mandato, Weber permanece nas comissões de Agricultura, Pecuária e Cooperativismo e de Defesa do Consumidor, além de retornar à Comissão de Constituição e Justiça. O deputado também permanece como presidente da Frencoop-RS e das frentes da Silvicultura, Erva-Mate e Vitivinicultura e Fruticultura. Neste segundo ciclo, pretende ampliar o trabalho junto às comunidades, além de se manter na defesa da agricultura familiar e do desenvolvimento regional.
