Márcia Lia é deputada estadual reeleita com 63.751 votos em 2018. Foi eleita pela primeira vez em 2014, com 70.945 votos, pelo Partido dos Trabalhadores (PT), agremiação à qual é filiada desde 2001. É vice-presidenta estadual do partido na gestão que se encerra ao final de 2019. Em 2013 presidiu o PT de Araraquara para a gestão 2014-2017. Foi vereadora entre 2008 e 2012, eleita com 2.541 votos, ou 2,28% do total de votos. Em 2012, foi candidata a prefeita de Araraquara, quando obteve 41.928 votos – 37,88% do total –, ficando em segundo lugar.
Nasceu em 1958, em Araraquara, onde reside com o médico cirurgião Nicolino Lia Jr, seu esposo. É formada em Direito e História, e atuou muitos anos advogando. Entrou para a vida pública em 2001. Nesse mesmo ano, assumiu a Coordenadoria de Participação Popular no governo do PT em Araraquara, na primeira gestão de Edinho Silva (2001-2004), quando implantou o Orçamento Participativo, programa que se tornou referência para outras cidades brasileiras.
No segundo mandato de Edinho Silva, entre 2005 e 2008, Márcia assumiu a Secretaria de Governo, pela qual passavam todos os projetos e programas da administração municipal.
Márcia Lia trabalha por meio de mandato participativo. No primeiro mandato teve cerca de 200 conselheiros em várias regiões do estado, e pretende dobrar esse número nesta legislatura. Esses conselheiros ajudam a deputada a identificar as necessidades de cada região, além de auxiliar na luta pela garantia dos direitos de todos e todas.
Para Márcia, é possível construir um estado mais desenvolvido e que ofereça condições de igualdade e justiça social. Por isso, tem compromisso com a luta pelas reformas agrária e urbana, pelo direito à moradia, direito das mulheres e população LGBT, direitos humanos, segurança alimentar e agricultura familiar e combate ao preconceito e à discriminação. Além de líder da Minoria na Assembleia, a deputada coordena as seguintes frentes parlamentares: pela Habitação, Reforma Urbana e Regularização Fundiária Urbana; pela Agricultura Familiar, Reforma Agrária, Segurança Alimentar e Regularização Fundiária; e em Defesa da Democracia e dos Direitos Humanos.
É vice-presidente da Comissão em Defesa dos Direitos das Mulheres, no qual é autora do projeto de resolução 04/2018 que origina a comissão, foi também nomeada para ser vice procuradora da Alesp e é membra efetiva das seguintes comissões: Defesa da Pessoa Humana, da Cidadania, da Participação e das Questões Sociais e do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável.
No primeiro mandato criou e coordenou três frentes parlamentares: Habitação e Reforma Urbana; em Defesa dos Direitos de Crianças e Adolescentes; e pela Segurança Alimentar, Agricultura Familiar e Reforma Agrária.
Para o segundo mandato criou três Frentes Parlamentares: Habitação, Reforma Urbana e Regularização Fundiária; em Defesa da Democracia e dos Direitos Humanos; pela Reforma Agrária, Agricultura Familiar, Segurança Alimentar e Regularização Fundiária Rural.
Nos dois primeiros anos de seu mandato na Alesp foi membro efetivo de três comissões: Assuntos Econômicos, Educação e Direitos Humanos; criou e coordenou a subcomissão de Educação no campo, a subcomissão da Participação dos Movimentos e Organização da Sociedade Civil nos temas afetos às Minorias, a subcomissão em Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente e a subcomissão em Defesa e Proteção dos Direitos LGBT. É 1ª procuradora Adjunta Especial da Mulher, na Alesp. Márcia Lia foi ouvidora do parlamento paulista.
Em seu segundo mandato é vice-presidente da Comissão em Defesa dos Direitos das Mulheres, criada por um projeto de sua autoria, e integra como membro titular as comissões de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana, da Cidadania, da Participação e das Questões Sociais e de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável. Ainda é membro substituto das Comissões de Atividades Econômicas e de Constituição, Justiça e Redação.
É autora de projetos de lei que defendem os direitos das chamadas minorias nos espaços de poder:
PL nº 574/2016, que garante às famílias homoafetivas acesso a todos os programas e serviços do Governo do Estado de São Paulo.
PL nº 573/2016, que propõe a reserva de 7% das moradias dos programas habitacionais do Governo do Estado de São Paulo para mulheres vítimas de violência doméstica e que não sejam titulares de outro imóvel.
PL nº 634/2016, que garante a medição dos gastos de água individualizada a todos os consumidores moradores de vilas, prédios, apartamentos e condomínios do Estado de São Paulo, sejam eles novos ou já existentes.
PLC 28/2016, que estabelece regulamentação a todos os concursos públicos no âmbito da administração pública do Estado de São Paulo.
PLC 36/2016, que amplia para 20 dias a licença paternidade, remunerada, de servidores públicos estaduais, sejam eles biológicos ou adotivos.
PR 16/2017, que propõe alteração na lei para garantir acesso à informação via Ouvidoria da Alesp.
PL 391/2017, que homenageia professora Maria Helena De Nardi, propondo denominação ao Centro de Formação de Recursos Humanos para o SUS de Araraquara.
PR 04/2018, que cria a Comissão Permanente em Defesa dos Direitos das Mulheres, que foi constituída e entrou em vigor em abril de 2019.
Para ela, que exerce um mandato fiscalizador, é possível uma nova política e um estado de São Paulo mais justo e humano.