Congresso Nacional aprova mudanças que garantem recursos para o Rio Grande do Sul

As medidas facilitam a liberação de recursos de emendas parlamentares para os municípios atingidos pelas enchentes.

Foto: Lula Marques/Agência Brasil

O Congresso Nacional aprovou nesta semana alterações no Orçamento de 2024 (PLN 12/24) e na Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2024 (PLN 4/24) que facilitam a liberação de recursos de emendas parlamentares para a ajuda ao Rio Grande do Sul. As mudanças seguem para a sanção presidencial. O líder do governo no Congresso, senador Randolfe Rodrigues (sem partido-AP), comemorou a aprovação das propostas. Segundo ele, a votação prova patriotismo e união.

 

Senador Randolfe Rodrigues (sem partido-AP) | Foto: Pedro França/Agência Senado
Senador Randolfe Rodrigues (sem partido-AP) | Foto: Pedro França/Agência Senado

 

“Eu sou do Oiapoque, mas hoje todos do Oiapoque estão juntos com o povo que mora no Chuí em ato de solidariedade para ajudar a construir o Rio Grande.” Declarou o congressista.

O projeto que altera o Orçamento autoriza o remanejamento de emendas parlamentares para ações de proteção e defesa civil no Rio Grande do Sul; além de ações de saúde e assistência social. O projeto autoriza a abertura de créditos suplementares para essas ações mesmo que não existam impedimentos técnicos para a execução da despesa originalmente programada.

Para esse atendimento, os parlamentares também poderão fazer remanejamentos parciais de suas emendas. A flexibilização também vai atingir créditos para o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). O relator do projeto, deputado Jonas Donizette (PSB-SP), também incluiu previsão orçamentária para a contratação de 800 policiais civis e 1.284 policiais militares no Distrito Federal.

A Comissão Mista de Orçamento havia acatado emenda ao projeto que permite às agências financeiras oficiais de fomento, como o BNDES, concederem empréstimos com valor superior a R$ 30 milhões sem exigir dos tomadores a apresentação de políticas de integridade e conformidade. Mas o dispositivo foi rejeitado pelo Plenário do Congresso a partir de uma votação em separado exigida pelo senador Rogério Marinho (PL-RN).

 

Senador Rogério Marinho (PL-RN) | Foto: Alex Ferreira/Câmara dos Deputados
Senador Rogério Marinho (PL-RN) | Foto: Alex Ferreira/Câmara dos Deputados

 

“Nós não podemos utilizar instrumentos importantes, edificantes, próprios do Parlamento, que têm um fim precípuo, para pegar carona, para fazer contrabando, para mudar as regras de governança que regem a concessão de créditos no nosso País”, destacou.

O deputado Carlos Zarattini (PT-SP) disse que a medida favorece empresas de porte médio que estão contratando com recursos do Programa de Aceleração do Crescimento. Outro artigo do projeto que altera a LDO de 2024 prevê que o Executivo vai apoiar o fortalecimento de ações de saúde mental voltadas ao atendimento de pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA).

 

Fonte: Agência Câmara de Notícias (com adaptações)

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