STF vai manter ordem de prisão de integrante do PCC que planejou atacar Sergio Moro

Sidney Rodrigo Aparecido Piovesan responde pela tentativa de assassinato de cinco policiais militares em 2014, confira.

Foto: Reprodução

A ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou um pedido de habeas corpus da defesa de Sidney Rodrigo Aparecido Piovesan, conhecido como El Sid. O acusado, que integra a facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC), responde pela tentativa de assassinato de cinco policiais militares em março de 2014. El Sid está foragido desde o dia 26 de agosto de 2022, quando deixou a cadeia após obter progressão de regime por outro crime pelo qual respondia. Antes de deixar a prisão, Sidney teve uma nova prisão preventiva decretada contra ele pela tentativa de homicídio contra os policiais.

 

 

Entenda

Antes de recorrer ao STF, a defesa de El Sid tentou derrubar a ordem de prisão preventiva no Superior Tribunal de Justiça (STJ), onde teve o pedido negado pela ministra Daniela Teixeira. O mesmo ocorreu agora, uma vez que Cármen Lúcia defendeu que os indícios de crime justificam a ordem de prisão preventiva caso El Sid seja encontrado. “A periculosidade do agente e o risco de reiteração delitiva constituem motivos idôneos para a decretação da prisão cautelar, demonstrada a insuficiência da substituição da custódia preventiva por medidas cautelares diversas da prisão“, disse a ministra da Corte máxima do Brasil.

 

 

Além de responder por tentativa de homicídio qualificado, El Sid é um dos suspeitos de planejar o sequestro do senador Sergio Moro (União Brasil-PR). Ele, que responde pelo crime de organização criminosa, foi alvo de um mandado de prisão temporária em dezembro de 2023, mas não foi encontrado pelos policiais.

 

Fonte: SBT News, com adaptações

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