A recomendação do Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária (CNPCP) de proibir a conversão religiosa de detentos virou alvo da bancada evangélica. A decisão do colegiado vinculado ao Ministério da Justiça foi publicada na última segunda-feira, dia 29. A bancada estuda publicar um comunicado acusando o colegiado de perseguição religiosa.
A norma vedou a tentativa de conversão de detento a uma religião diferente da que ele professa. O deputado Junio Amaral (PL-MG) propôs convidar o presidente do CNPCP, Douglas Martins, após articulação dos próprios conselheiros. Integrantes do conselho alegam que a resolução foi apresentada de última hora e que não houve tempo suficiente para ser debatida.
Noutra frente, a Comissão de Segurança da Câmara avalia convidar o presidente do conselho para explicar o que, na visão de deputados, seria uma restrição à liberdade religiosa. O CNPCP recomendou que as autoridades do sistema prisional assegurem que não aconteça proselitismo religioso de qualquer crença.
Fonte: Metrópoles (com adaptações)