A exemplo do ano passado, na Comissão de Infraestrutura do Senado, o senador Jayme Campos (União-MT) voltou a criticar a atuação da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) quanto a fiscalização e política de preços da energia elétrica paga pelo consumidor. Especialmente em Mato Grosso, que é um dos estados que mais produzem energia elétrica no Brasil. Os consumidores de Mato Grosso pagam a terceira tarifa de energia elétrica mais cara do país.
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Ao participar nesta segunda-feira, dia 5, do Workshop Inovação no Setor Elétrico: O Papel das Instituições de Ensino Superior, Jayme se disse intrigado com o fato de Mato Grosso ser um dos estados que mais produz energia no Brasil e se cobra custo exorbitante das tarifas. “Como temos abundância de energia e o preço não para de subir? Questionou. Nesse sentido, Jayme Campos pediu que as universidades federais de Mato Grosso e de Rondonópolis, a UFR, a Universidade Estadual de Mato Grosso (Unemat) e o Instituto Federal (IF) possam se debruçar sobre o assunto e apresentar um projeto de futuro para o setor, que contemple a redução do custo final da energia.
“Não é possível. Em Mato Grosso se paga a energia mais cara do Brasil. Como pode ser produtor, autossuficiente para exportar e, ao mesmo tempo, pagar uma energia caríssima?” Salientou, ao destacar a reunião ocorrida na Comissão de Infraestrutura do Senado, quando pediu a abertura do que chamou de “caixa preta” da ANEEL. Segundo ele, essa situação entre produção e custo mostra que existe um descompasso dentro do setor elétrico brasileiro.
Quando assumiu o governo, o estado (ele recordou) tinha três aviões exclusivos para transportar peças novas para atender aos motores que geravam energia em diversas regiões. Havia também mais de 200 caminhões transportando óleo diesel. Foi também no governo de Jayme Campos que o seu o início da implantação de usinas hidrelétricas pela iniciativa privada.
o congressista de Mato Grosso disse não compreender como um estado autossuficiente em produção de energia seja também incapaz de verticalizar a produção do campo, ou seja, atrair indústrias para processar as remessas recordes anuais de soja, milho e algodão. Atualmente, muitos municípios estão proibidos de receber novas plantas industriais por falta de disponibilidade de energia.
Fonte: Assessoria de Comunicação do senador Jayme Campos, com adaptações