O vereador de São Paulo, Adilson Amadeu, enfrenta mais uma condenação relacionada a v. Dessa vez, o representante do partido União Brasil foi sentenciado a cumprir 2 anos e 6 meses em regime aberto e ainda pode perder seu mandato.
Falas polêmicas e consequências
No último sábado, a juíza Renata William Rached Catelli, da 21ª Vara Criminal de São Paulo, condenou Amadeu por suas declarações ofensivas direcionadas à comunidade judaica. A condenação se baseia em áudios compartilhados por Amadeu em um grupo de amigos no WhatsApp no ano de 2020. Ele chegou a afirmar que os judeus desejavam a falência geral, uma acusação que foi citada na decisão judicial.
O vereador expressou em sua mensagem: “É uma puta de uma sem-vergonhice, que eles querem que quebre todo mundo… Infelizmente também os judeus […] quando entra [o Hospital Israelita] Albert Einstein, grupo Lide, é que tem sem-vergonhice grande”.
Posição da justiça
A juíza Catelli, em sua decisão, destacou que o vereador trouxe à tona ideias “antissemitas”, contribuindo para a propagação e estigmatização do povo judaico.
A defesa do vereador
Apesar das acusações, a defesa de Amadeu insiste que o alvo de suas declarações não era a comunidade judaica em si, mas a gestão dos governos estadual e federal durante a pandemia. Os advogados de Amadeu ainda ressaltaram que o áudio foi compartilhado em um grupo privado entre o vereador e seus amigos de infância. Eles também mencionaram que Amadeu já pediu desculpas formalmente à Federação Israelita de São Paulo em abril de 2022.
Histórico de controvérsias
Vale ressaltar que essa não é a primeira vez que o vereador é condenado por declarações antissemitas. No ano anterior, Amadeu foi sentenciado por injúria racial devido a ataques verbais contra o também vereador Daniel Annenberg durante uma sessão na Câmara Municipal de São Paulo.