Câmara Alta ratifica acordo de tecnologia militar com os Estados Unidos
Que os EUA têm um grande poderio militar isso todo mundo já sabe, pois o seu orçamento militar é de 706 bilhões de dólares e têm a maior força aérea do mundo e a segunda maior Marinha. Destarte, por isso é comum vermos o país envolvido em tensões e guerras fora de seu território. Além disso, são 5,5 mil ogivas nucleares disponíveis.
Segundo a CNN News:
“Há quase 3 milhões de pessoas a serviço, 4 800 locais de defesa espalhados por sete continentes e um orçamento anual de mais de US$ 700 bilhões, os militares dos Estados Unidos são considerados a principal força de combate do mundo.”
[outubro de 2021]
Ademais, as sete armas mais poderosas do arsenal militar dos Estados Unidos são:
- Bombardeiros B-52
- Bombardeiros furtivos B-2
- Bombardeiros B-1
- Caças furtivos F-22
- Mísseis guiados e submarinos de ataque
- Porta-aviões
- Destruidores e cruzadores
Entenda o parecer do Senado
Pelo acordo, há previsão de compartilhamento de informações para a cooperação de iniciativas militares de ambas as partes e formação de grupos de trabalho para explorar, estudar e apresentar questões mais específicas ou para harmonizar os parâmetros de pesquisa e desenvolvimento. Assim, o Plenário do Senado aprovou, na terça-feira, dia 12, em votação simbólica, o Texto dum acordo firmado em 2020 entre Brasil e Estados Unidos na área de pesquisa e desenvolvimento de tecnologia militar. Assinado em Miami, o acordo referente a Projetos de Pesquisa, Desenvolvimento, Teste e Avaliação (RDT&E) abrange colaboração, pesquisa e desenvolvimento de tecnologia avançada de componentes e protótipos, incluindo até mesmo o empréstimo de equipamentos e materiais. Cabe notar que os EUA já mantêm acordos similares com Alemanha, França, Índia, Itália, Israel, Singapura e Suécia. “O Acordo RDT&E, além de permitir ao Brasil e aos Estados Unidos da América desenvolverem e aperfeiçoarem, sob o prisma tecnológico, suas capacidades militares, facilitará a penetração de itens produzidos pelo Brasil no mercado norte-americano de material de defesa e dos 28 países membros da OTAN, até porque o Acordo RDT&E seguirá o padrão da Aliança Atlântica para todo o material que for desenvolvido e produzido, sabendo-se que esse é o padrão adotado, igualmente, por inúmeros outros países fora dessa aliança”, afirma o senador Roberto Rocha (PTB-MA) em seu relatório.
Senador Roberto Rocha (PTB-MA), relator da matéria
O Texto tramitou no Senado na forma de projeto de decreto legislativo: o PDL 254/2021. Agora a matéria será encaminhada à promulgação. O relator destacou que o Acordo RDT&E está no campo da chamada “diplomacia militar”, estabelecendo cooperações e fortalecendo as relações entres os países, além de colaborar com o desenvolvimento tecnológico e a capacitação de pessoal e complementar as atividades da diplomacia tradicional voltadas para a estabilidade regional e para a paz mundial.
Por Harry, colunista do Portal Política
@harry86_