Paulo Paim nasceu em Caxias do Sul, no Rio Grande do Sul, em uma família de recursos limitados. Aos 8 anos, ele começou a trabalhar para ajudar a sustentar a família, e aos 12 anos, conseguiu uma vaga no Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI). Paim equilibrava os estudos durante o dia no SENAI com a educação noturna no Ginásio Alberto Pasqualini, onde se tornou presidente do grêmio estudantil. Após formar-se como metalúrgico pelo SENAI, trabalhou na Metalúrgica Abramo Eberle e Forjasul.
Ativismo Sindical
A carreira política de Paim começou no sindicato. Em 1981, ele se tornou presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Canoas e, em seguida, assumiu posições de liderança na Central Única dos Trabalhadores (CUT), onde foi secretário-geral e vice-presidente nacional.
Carreira como Deputado Federal
Em 1985, Paim se filiou ao Partido dos Trabalhadores (PT) e foi eleito deputado federal pelo Rio Grande do Sul no ano seguinte. Durante sua carreira na Câmara dos Deputados, Paim se destacou pela defesa dos direitos dos trabalhadores e causou polêmica em 2001 ao rasgar uma cópia da Constituição Federal em protesto contra um projeto que alterava a CLT.
Atuação no Senado
Paim foi eleito senador em 2002, em uma disputa acirrada. Durante seu tempo no Senado, ele continuou sua luta pelos direitos dos trabalhadores e expandiu seu foco para incluir os direitos dos idosos e dos deficientes. Paim é o autor do projeto de lei que criou o Estatuto do Idoso e do projeto que renomeou a lei para Estatuto da Pessoa Idosa. Ele também é o coautor do projeto original da lei brasileira de inclusão de 2015, que criou o Estatuto da Pessoa com Deficiência.
Reconhecimento e Reeleição
A defesa incansável de Paim pelos direitos dos trabalhadores e dos grupos marginalizados ganhou reconhecimento nacional. Em 2012, ele venceu a categoria Defesa do Consumidor do prêmio Congresso em Foco. Em 2018, foi reeleito ao cargo de senador, tornando-se o único senador das regiões Centro-Oeste, Sul e Sudeste a conseguir a reeleição.