Ney Robinson Suassuna, nascido em 11 de outubro de 1941, em Campina Grande, é um administrador, economista, pedagogo e político brasileiro filiado ao Republicanos. Ele teve uma carreira política de destaque na Paraíba, sendo senador por três mandatos e ocupando o cargo de ministro da Integração Nacional durante o governo de Fernando Henrique Cardoso. Além de sua atuação política, Ney Suassuna possui experiência como empresário, escritor, pintor e professor universitário.
Origens Familiares e Carreira Acadêmica
Ney Suassuna é filho de Raimundo Suassuna e Alice Leite Suassuna. Ao longo de sua vida, ele se destacou em diversas áreas, obtendo formação acadêmica em administração, economia e pedagogia. Além disso, atuou como professor na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e ocupou cargos de liderança em instituições como a Associação Comercial e Industrial da Barra da Tijuca e o Anglo-Americano Escolas Integradas.
Trajetória Política
Ney Suassuna iniciou sua trajetória política como primeiro suplente do ex-senador Antônio Mariz em 1982, cargo que ocupou por 4 anos e 6 meses. Em 1990, foi eleito primeiro suplente de Antônio Mariz novamente, assumindo como titular após a eleição de Mariz para o governo da Paraíba.
Em 1998, candidatou-se à reeleição ao Senado pelo PMDB, sendo eleito com expressivos 455.359 votos. Durante seu mandato, exerceu a função de ministro da Integração Nacional, nomeado pelo presidente Fernando Henrique Cardoso em janeiro de 2002. Em 2005, foi eleito líder do PMDB no Senado Federal.
Escândalo dos Sanguessugas e Cassação
Durante a campanha para reeleição ao Senado em 2006, um ex-assessor de Ney Suassuna, Marcelo Coelho de Carvalho, foi preso por suposto envolvimento no Escândalo dos Sanguessugas, um esquema de compra superfaturada de ambulâncias por meio de emendas parlamentares. Apesar das acusações, Ney Suassuna foi candidato novamente, mas foi derrotado por Cícero Lucena do PSDB.
Em 2006, o senador foi alvo de um processo no Conselho de Ética do Senado. O relator do caso recomendou sua cassação devido à negligência na gestão de seu gabinete. No entanto, em novembro de 2006, a cassação foi substituída por uma advertência verbal.
Retorno à Política e Atuação Parlamentar
Em 2018, Ney Suassuna ingressou no Partido Republicano Brasileiro (PRB) e voltou aos quadros políticos da Paraíba. Ele foi eleito suplente de senador na chapa de Veneziano Vital do Rêgo e assumiu o mandato em 2020, devido à licença de Veneziano.
Durante sua carreira política, Ney Suassuna teve destaque como relator da Lei de Biossegurança, que regulamenta a utilização de células-tronco e a produção de sementes transgênicas em todo o país.