Sérgio Olímpio Gomes, nascido em Presidente Venceslau, construiu uma carreira variada antes de entrar para a política. Serviu como oficial na Polícia Militar do Estado de São Paulo por 29 anos após se formar na Academia de Polícia Militar do Barro Branco em 1982. Foi presidente da Associação Paulista dos Oficiais da Polícia Militar e diretor da mesma associação, além de ser jornalista, professor de educação física, técnico em defesa pessoal, instrutor de tiro e autor de livros sobre segurança.
A Entrada na Política
Sua incursão na política começou em 2006, quando se filiou ao Partido Verde e foi eleito deputado estadual com 52.386 votos. Em 2010, ele mudou para o Partido Democrático Trabalhista (PDT) e foi reeleito para a Assembleia Legislativa de São Paulo com 135.409 votos. Em 2014, tornou-se candidato do PDT ao governo de São Paulo.
Atuação Parlamentar
Ao longo de sua carreira política, Olímpio demonstrou um estilo direto e não hesitou em criticar seus colegas políticos. Foi líder do PDT na Assembleia Legislativa e em 2015 assumiu uma vaga na Câmara dos Deputados após ser eleito com 179.196 votos. Durante seu mandato, ele se opôs a diversas medidas importantes, incluindo a PEC do Teto dos Gastos Públicos e a Reforma Trabalhista.
Mudanças Partidárias e Eleição ao Senado
Depois de deixar o PDT, Olímpio passou por várias mudanças partidárias, ingressando no Partido da Mulher Brasileira (PMB), depois no Solidariedade (SD), e finalmente no PSL em 2018. Pelo PSL, ele foi eleito senador por São Paulo naquele mesmo ano, obtendo a maior votação do estado.
Fim de Carreira e Morte
Sua carreira política atingiu o auge em 2019, quando se tornou líder do PSL no Senado. Ele manifestou a intenção de concorrer à presidência do Senado, mas acabou retirando sua candidatura e apoiando o senador Davi Alcolumbre. Em 2021, anunciou novamente sua candidatura à Presidência do Senado, mas desistiu em favor de Simone Tebet.
A carreira política de Olímpio foi interrompida abruptamente quando ele contraiu COVID-19 e, em 18 de março de 2021, faleceu em São Paulo devido a complicações da doença. Seu primeiro suplente, Alexandre Giordano (PSL), assumiu seu lugar no Senado.