Parlamentares pedem esclarecimentos de Silvio Almeida após denúncias de assédio

Nas manchetes dos principais jornais do país com as denúncias, o ministro reagiu e disse que se trata duma acusação sem provas; saiba mais

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Deputados de oposição ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pediram a convocação do ministro Silvio Almeida, do Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania (MDHC), para que ele preste esclarecimentos no plenário da Câmara dos Deputados sobre as denúncias de assédio sexual divulgadas pela ONG Me Too Brasil nesta quinta-feira, dia 5. Doze parlamentares bolsonaristas assinaram um requerimento de autoria da deputada Rosângela Moro (União-PR) de convocação do ministro protocolado nesta sexta-feira, dia 6.

 

Deputada federal Rosângela Moro (União-PR), autora do requerimento | Foto: Cleia Viana/Câmara dos Deputados
Deputada federal Rosângela Moro (União-PR), autora do requerimento | Foto: Cleia Viana/Câmara dos Deputados

 

Além de Rosângela, o requerimento conta com o apoio de outros 11 deputados do PP, União e PL, partido do ex-presidente Jair Bolsonaro. Entre eles, Zé Trovão (PL-SC), Gustavo Gayer (PL-GO), Bibo Nunes (PL-RS) e Helio Lopes (PL-RJ). Noutra frente, o deputado Marcos Pollon (PL-MS) entrou com um requerimento de informação em que pede esclarecimentos sobre sete pontos sobre as denúncias de assédio.

No Senado

A Procuradoria da Mulher no Senado, ocupada pela senadora Zenaide Maia (PSD-RN), também se posicionou sobre o caso. Em nota divulgada nesta sexta-feira, Zenaide disse que as denúncias de assédio sexual contra Silvio Almeida são gravíssimas e pediu investigação com o rigor e a celeridade que o caso exige.

 

A senadora Zenaide Maia é a procuradora da Mulher no Senado da República | Foto: Reprodução
A senadora Zenaide Maia é a procuradora da Mulher no Senado da República | Foto: Reprodução

 

“A Procuradoria da Mulher no Senado Federal, por mim liderada, considera gravíssimas as denúncias de assédio sexual atribuído ao ministro de Estado Silvio Almeida e espera que sejam investigadas com o rigor e a celeridade que o caso exige, resguardado o principal legal da ampla defesa”, afirmou.

Após a divulgação das denúncias, o ministro reagiu e disse que se trata duma acusação sem provas.

 

Fonte: Estadão (com adaptações)

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