O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG) iniciou a sessão deliberativa desta terça-feira, dia 3, registrando a sua preocupação com a decretação da lei marcial na Coreia do Sul pelo presidente Yoon Suk Yeol, em discurso transmitido ao vivo por emissora de tevê. A justificativa usada por Yeol foi a de proteger o país da derrubada do regime por forças antiestado.
Com a decretação, vários direitos políticos ficam suspensos. Entre as proibições estão as atividades políticas, inclusive da Assembleia Nacional (o Congresso coreano) e de partidos políticos, além de manifestações e protestos. Os meios de comunicação ficam sob controle do governo.
“Em nome do Senado Federal, o nosso registro de solidariedade ao povo coreano e solidariedade ao Parlamento da Coreia do Sul em razão deste acontecimento hoje noticiado por toda a grande mídia. Fica, portanto, esse registro da presidência do Senado em apreço à democracia daquele país.” Disse Pacheco.
Mesmo com o fechamento da Assembleia Nacional, parlamentares conseguiram se reunir na tarde desta terça-feira e fizeram uma sessão de emergência na qual declararam a lei marcial inválida. O presidente recuou e disse que iria revogar a lei marcial. Na sua fala, Pacheco também falou sobre o desaparecimento do fotógrafo brasileiro Flávio de Castro Souza, também conhecido como Flávio Carrilho Castro, em Paris.
Ele viajou para registrar o casamento de uma amiga e depois tirou três semanas de férias na capital francesa. A volta para o Brasil estava marcada para o dia 26 de novembro, quando ele chegou a fazer o check-in na companhia aérea, mas não apareceu no aeroporto.
Fonte: Agência Senado (com adaptações)