Carioca e criada na Zona Oeste do Rio, Lucinha é a quinta de seis filhos de Alberto Ferreira Pinto e Sílvia Paz de Amaral Pinto. Casada e mãe de dois filhos, Lucinha começou sua vida pública como ativista do Movimento Popular Organizado na década de 80.
Em 1981, com o pai e outras forças políticas, como o ex-governador do Estado do Rio, Marcello Alencar, o deputado estadual Luiz Paulo Corrêa da Rocha, e sob a liderança do ex-governador Leonel Brizola, Lucinha foi uma das fundadoras o Partido Democrático Trabalhista (PDT-RJ). Já no início dos anos 90, foi diretora de Habitação da Federação das Associações de Moradores do Estado do Rio de Janeiro (Famerj) e de toda a Zona Oeste.
Em 1992 Lucinha participou da criação e presidiu a Federação Municipal das Associações de Moradores do Município do Rio de Janeiro (FAM-Rio), adquirindo grande experiência política e comunitária. Ela sempre trabalhou junto às comunidades e bairros da cidade do Rio de Janeiro, principalmente os da Zona Oeste, antes mesmo de concorrer à sua primeira eleição para a Câmara de Vereadores do município, em 92. Quatro anos depois, foi eleita vereadora pela primeira vez pelo Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB). Empossada em 1997, em seguida, em 1999, exerceu o cargo de 2ª vice-presidente da Câmara e se destacou como uma das vereadoras mais atuantes, dinâmicas e realizadoras, fortemente ligada às lutas sociais.
Reeleita em 2000, presidiu a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que apurou a Máfia do IPTU, que resultou na demissão de fiscais de renda a bem do serviço público – decisão inédita na Câmara –, na devolução de R$ 80 milhões aos cofres públicos e em quatro anos aumentou a arrecadação do imposto para os cofres da prefeitura em mais de R$ 100 milhões. Nessa mesma legislatura, Lucinha foi presidente da Comissão de Saúde. Já para o seu terceiro mandato, foi reeleita como a segunda vereadora mais votada da cidade, com quase 70 mil votos, 60 mil dos quais na Zona Oeste, o que a tornou uma vereadora distrital, onde continuou trabalhando para uma melhor qualidade de vida dos moradores da região.
Nas eleições de 2008, ela foi a vereadora mais votada da cidade do Rio de Janeiro, com 68.799 votos, a maior votação de um político da Zona Oeste. Na questão dos resíduos sólidos (lixão), Lucinha defendeu a necessidade de distribuir em cada região da cidade, a responsabilidade de cuidar da sua própria coleta e o destino final, em vários aterros sanitários. Ela foi relatora da CPI do lixo que impediu a instalação do Aterro Sanitário em Paciência, através do Decreto Legislativo 602/2007.
Foi eleita ao cargo de deputada estadual do Rio de Janeiro, em 2010, com 67.035 votos, pelo PSDB.
Se reelegeu deputado estadual em 2014 para o mandato 2015–2019 com mais de 65 mil votos.
Votou contra a privatização da CEDAE em fevereiro de 2017.
Em 2018 foi reeleita para seu terceiro mandato com mais de 65 mil votos novamente.