O deputado federal Reimont (PT-RJ) promoveu um debate público da Comissão de Ciência e Tecnologia da Câmara dos Deputados sobre energia nuclear, nesta quinta-feira, dia 15, no Clube da Engenharia do Rio de Janeiro. O objetivo do seminário foi discutir a importância da energia nuclear e das empresas Eletronuclear, Instituto Nuclear do Brasil e Nuclep, para o desenvolvimento do Rio de Janeiro e para a soberania nuclear.
“O estado do Rio de Janeiro sedia os principais órgãos do setor e tem papel central nos debates sobre energia nuclear. Enquanto, no país, a energia nuclear corresponde a apenas 3% da matriz energética, esse percentual sobe para cerca de 40% quando se trata da matriz energética do nosso estado.” Afirma Reimont.
O estado do Rio de Janeiro movimenta na área nuclear uma receita econômica expressiva, gera milhares de empregos diretos e indiretos, não só nas empresas estatais, mas também nos seus fornecedores. As empresas da área nuclear mantêm, também, projetos na área de meio ambiente e responsabilidade social que são exemplos de garantia de sustentabilidade nas suas regiões, geração de emprego terceirizado e fomento de pequenos fornecedores, em especial para as cidades de Angra dos Reis, Resende e os seus entornos.
“Do ponto de vista estratégico, a área nuclear e seu monopólio público são centrais para nossa soberania na área de geração de energia e de defesa nacional. O Brasil possui uma das maiores reservas de urânio do planeta e temos tecnologia própria para todas as fases do ciclo de produção do combustível nuclear a partir deste minério, inclusive do enriquecimento. Isto nos coloca entre os treze países no planeta em condições de operar a tecnologia nuclear.” Aponta o deputado.
O seminário pretendeu estabelecer um debate sobre a importância e a centralidade da discussão duma energia limpa, a energia nuclear, para todos estes segmentos listados, para o desenvolvimento do Brasil e do estado. O debate tratou, por fim, da importância da energia nuclear para a ciência, tecnologia e inovação no Brasil; para a soberania nacional; e para o desenvolvimento das universidades e dos institutos de pesquisa, na formação de quadros para o setor e no desenvolvimento de pesquisa.
Fonte: Assessoria de Imprensa (com adaptações)