Comissão de Direitos Humanos da Câmara teve votação acalorada

A deputada federal Luizianne Lins foi a presidenta da Comissão.

Com uma composição bastante polarizada entre esquerda e direita, a Comissão foi palco duma boa celeuma.

A deputada federal Luizianne Lins foi a presidenta da Comissão.

A deputada Luizianne Lins disse que o colegiado precisa se concentrar nos casos de violação dos direitos humanos no País. Entre os requerimentos aprovados, estão pedidos de audiências sobre a questão do trabalho escravo em vinícolas do Rio Grande do Sul e o aumento dos casos de violência contra as mulheres. Vejamos os discursos dos parlamentares da Casa sobre direitos humanos

  • Luizianne Lins

A Comissão, que teve como presidente a deputada federal Luizianne Lins (PT-CE), chamou a atenção dos colegas diversas vezes para que fossem votados os requerimentos. Um deles propunha audiência pública sobre um relatório do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania a respeito do povo Yanomami no período entre 2019 e 2022.

  • Sâmia Bomfim

A deputada Sâmia Bomfim (Psol-SP) concordou que o regimento interno tem que ser observado. “As pessoas estão em tese fazendo questões de ordem, mas sem recorrer aos artigos do regimento que balizam a questão de ordem. Isso não pode acontecer porque acaba sendo um instrumento de interrupção da fala das colegas e não um instrumento de fato de questão de ordem”.

  • Geovânia de Sá

A deputada Geovânia de Sá (PSDB-SC) disse que é importante que o clima seja de respeito. “Todos têm as suas defesas. Porém, acredito que nós precisamos aqui ter respeito, limite. Cada um vai defender, mas respeitar o colega; isso é saudável para essa comissão, para essa Casa”, apontou.

  • Marco Feliciano

O deputado Marco Feliciano (PL-SP) lembrou as dificuldades que enfrentou ma sua gestão como presidente da comissão em 2013 e disse que agora a composição está mais equilibrada. “Imagina a senhora o que é presidir uma comissão onde a metade não queria participar simplesmente porque a figura que estava sentada na cadeira era a de um pastor fundamentalista (segundo eles), de um cristão. Hoje, essa comissão parece equilibrada, porque nós temos vozes do outro lado; me deixa muito feliz, com sentimento de papel cumprido”, afirmou Feliciano.

 

Harrison S. Silva, colunista do Portal Política

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