O Estudo “Acessibilidade, Mobilidade Urbana e Educação no Trânsito para Prevenção de Deficiências e do Aquecimento Global” é uma iniciativa da Campanha CIDADE INTELIGENTE, TRÂNSITO COM EDUCAÇÃO, produzida pelo Grupo PcD/PcD (Pessoa com Direitos Humanos/ Planeta com Desenvolvimento Sustentável), em parceria com a Comissão de Defesa dos Direitos da Pessoa com Deficiência da Alego.
A publicação marcou as ações afirmativas da Assembleia Legislativa de Goiás no Dia Internacional da Pessoa com Deficiência, 3 de dezembro. O livreto traz informações sobre educação de trânsito, com foco para a acessibilidade e mobilidade urbana, na perspectiva de prevenir deficiências (advindas de acidentes), além de defender a redução das emissões de poluentes que possam impactar no aquecimento global.
Esse material educativo propõe diversas iniciativas para que Goiânia seja uma cidade mais acessível, inclusiva, segura e sustentável. Segundo o autor do material, Fred Le Blue, “As inteligências humanas e artificiais podem ser empregadas no planejamento, na gestão e no controle coordenado e tecnológico do tráfego, por meio de estudos georreferenciados, que impactem positivamente na vida dos cidadãos e, em especial, para as pessoas com deficiência”.
Esse informe interdisciplinar também traz dados atualizados do Boletim Epidemiológico do Programa Vida no Trânsito de 2024 da Prefeitura de Goiânia, revelando que: 1) entre 2018 e 2022, a Grande Goiânia registrou 1.420 mortes no trânsito, sendo 60% motociclistas; 2) por dia, 13 postes em Goiás são atingidos em acidentes de trânsito; 3) em 2023, Goiás perdeu 1.570 pessoas em acidentes de trânsito, tendo sido 4O delas vítimas de atropelamento. A busca por um trânsito urbano mais humano e mais responsável é portanto uma forma de garantir mais saúde para a população, por prevenir acidentes e deficiências, contribuindo para minorar os efeitos das mudanças climáticas.