Eduardo Bolsonaro Critica Ação da PF na Operação Contra Carlos Bolsonaro e Abin

Foto: Reprodução

O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), conhecido como filho 02 do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), expressou duras críticas à Polícia Federal (PF) em relação à operação realizada contra seu irmão, o vereador do Rio de Janeiro, Carlos Bolsonaro. Eduardo alegou que a PF cometeu “excessos” na ação, que investiga a suposta espionagem ilegal realizada pela Agência Brasileira de Inteligência (Abin) durante a gestão de Alexandre Ramagem (PL-RJ).

Críticas aos “Excessos” e à “Ampliação” da Ordem Judicial

Eduardo Bolsonaro considerou a operação ilegal e imoral, criticando o que ele chamou de “ampliação” da ordem judicial. Segundo ele, o mandado de busca e apreensão foi datado logo após uma “super live” que reuniu o ex-presidente, o vereador, o deputado e o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ). Ele sugeriu que a ordem foi confeccionada de forma a abranger todos os presentes na residência com base em uma investigação direcionada a Carlos Bolsonaro.

“Mandado Genérico” e Apreensão de Celulares

Eduardo afirmou que o mandado era tão genérico que cogitou-se apreender seu celular e o de outras pessoas presentes na residência. Ele explicou que o celular de Flávio não foi apreendido porque a PF perguntou se o senador estava hospedado na casa, temendo que a apreensão de seu celular pudesse entrar em conflito com suas prerrogativas.

“Abuso” na Apreensão de Materiais de Tércio Arnaud Tomaz

O deputado considerou um abuso o fato de Tércio Arnaud Tomaz, assessor do ex-presidente, ter seus materiais apreendidos mesmo não sendo alvo do mandado. Segundo Eduardo, o laptop e o tablet continham o nome de Tércio na tela de início e ele desbloqueou os dispositivos diante dos agentes da PF.

Eduardo mencionou que os advogados da família Bolsonaro foram contatados devido aos excessos na operação, mas a PF não aguardou sua chegada e manteve a apreensão dos bens do assessor.

O deputado Eduardo Bolsonaro concluiu afirmando que essa situação não pode ser tolerada e que uma ordem judicial não pode ser ampliada dessa maneira, considerando-a ilegal e imoral. Suas críticas se somam ao contexto político conturbado que envolve a operação e suas ramificações.

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