Alexandre Silveira de Oliveira nasceu em Belo Horizonte em 15 de julho de 1970. Cresceu em uma família humilde, sendo o segundo de cinco filhos. Durante sua infância, passou bastante tempo com seus avós, enquanto seus pais trabalhavam na fábrica de colchões de seus tios.
Após uma educação pública básica, Silveira conseguiu entrar na Fundação Educacional Monsenhor Messias em 1990 para estudar Direito, graduando-se em 1994.
Início da Carreira Política
Silveira entrou na arena política pela primeira vez em 2002, concorrendo a uma vaga na Câmara dos Deputados de Minas Gerais pelo Partido Liberal (PL). Apesar de não ter sido eleito, seu desempenho foi suficientemente forte para mantê-lo como suplente.
Em 2006, Silveira mudou-se para o Partido Popular Socialista (PPS) e foi eleito Deputado Federal com mais de 147 mil votos. Foi durante esse mandato que ele começou a se destacar, assumindo a presidência da Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado e sendo membro ativo de várias outras comissões. Ele também foi responsável pela apresentação de vários projetos de lei significativos durante esse período.
Ascensão ao Poder
Silveira foi reeleito em 2010, e sua carreira política continuou a subir. No início de seu segundo mandato, ele foi convidado a servir como Secretário de Estado à frente da pasta Extraordinária de Gestão Metropolitana, um cargo que ele manteve até abril de 2014. Durante esse período, ele trabalhou em projetos de inclusão digital e desenvolvimento regional.
Em 2014, Silveira foi o primeiro suplente do ex-governador Antônio Anastasia na corrida ao Senado, que resultou em uma vitória. Em 2021, ele assumiu o cargo de diretor de assuntos técnicos e jurídicos do Senado.
Senado e Ministério
Em 2022, Silveira assumiu oficialmente o cargo de senador após a renúncia de Anastasia. Durante seu mandato, ele continuou a influenciar a política brasileira, propondo várias leis significativas e participando de iniciativas de destaque.
No final de 2022, Silveira foi nomeado Ministro de Minas e Energia do terceiro governo Lula. Como Ministro, ele gerou controvérsia ao indicar nomes do Centrão para o Conselho de Administração da Petrobras, uma decisão que foi criticada por alguns aliados do governo.