A experiência técnica e jurídica que obteve na Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul a partir de 1995 estimulou Simone Tebet a se candidatar ao cargo de Deputada Estadual, pelo então PMDB, em 2001. Ela foi encorajada pelo apoio de grandes nomes da política do Estado, entre eles, o seu pai, Ramez Tebet. Foi eleita para o primeiro mandato eletivo em 2002, com 25.250 mil votos.
Depois de dois anos atuando ativamente na Assembleia, concorreu à prefeitura de sua cidade natal, Três Lagoas-MS. Em 2004, Simone Tebet foi a primeira mulher eleita para o executivo municipal, obtendo 66,72% dos 43.832 votos. Em 2008, foi reeleita para a prefeitura de Três Lagoas, com uma das maiores aceitações do Estado, atingindo 76% dos votos válidos.
Simone ajudou a transformar a cidade onde nasceu. Levou grandes indústrias multinacionais, gerando emprego e renda às famílias três-lagoenses. Isso fez com que o município se transformasse em cidade de porte médio. Foi a prefeita que mais construiu escolas no município. Criou clínicas especializadas de saúde da mulher, de pequenas cirurgias e a clínica da criança.
Em 2011 também foi a primeira mulher a assumir o cargo de vice-governadora de Mato Grosso do Sul, na gestão do então governador André Puccinelli.
Como vice-governadora teve um papel atuante, esteve oito vezes interinamente à frente do governo. Também foi Secretária de Governo entre abril de 2013 e janeiro de 2014.
Em 2014 Simone foi eleita ao Senado Federal com 640.336 mil votos, o que corresponde a 52,61% do eleitorado de Mato Grosso do Sul. Desde então, atua como Senadora da República, pelo MDB.
Brasília
No Congresso Nacional, Simone Tebet tem seu trabalho reconhecido pelos colegas, jornalistas e representantes da sociedade civil que acompanham o dia a dia do Legislativo. Ela é bicampeã do Prêmio Congresso em Foco (2018 e 2019), eleita pelo júri especializado, a melhor representante do povo no Senado.
Também está na lista do DIAP, que seleciona os “Cabeças do Congresso”, há quatro anos consecutivos (2017 – 2020). Em 2016, entrou na publicação como parlamentar em ascensão. O “Cabeças do Congresso” reconhece a atuação dos 100 mais influentes entre os 594 parlamentares. Simone está entre os formuladores, ou seja, aqueles que têm alta capacidade de argumentação e negociação, são os mais propositivos e interferem diretamente na agenda do Congresso Nacional.
Atualmente, a senadora Simone Tebet é a primeira mulher a presidir a Comissão de Constituição e Justiça do Senado Federal – CCJ (biênio 2019-2020). A Comissão é considerada a mais importante da Casa e apenas após 193 anos de história está tendo uma mulher no seu comando.
Em 2019, ela imprimiu alta produtividade à CCJ e teve a sua atuação elogiada pelos colegas, que destacaram sua firmeza, disciplina, objetividade, honestidade e capacidade de diálogo. Em 2020, a pandemia do coronavírus obrigou a suspensão dos trabalhos presenciais na maior parte do ano. Mesmo assim, a firmeza na atuação da senadora Simone Tebet foi percebida à frente da CCJ, quando o colegiado se reuniu presencialmente para votar diversas autoridades indicadas pelo Presidente da República, como o ministro do STF.
Na eleição para a Presidência da Casa em 2019, Simone chegou a ser cotada como pré-candidata. Concorreu dentro da bancada do MDB, mas por 7 x 5 Renan Calheiros foi escolhido pelo partido para concorrer com os demais candidatos em Plenário. No meio do processo de votação, Renan desistiu da disputa e Davi Alcolumbre (DEM) saiu vencedor.
Para o pleito de 2020, após decisão do STF que confirmou a impossibilidade de reeleição dos presidentes da Câmara e do Senado na mesma legislatura, Simone Tebet voltou a ser citado pela mídia e por parlamentares como bom nome para ocupar o cargo.
Acostumada a ser pioneira entre as mulheres ao exercer funções públicas, Simone Tebet também foi a primeira mulher a liderar o MDB no Senado em 2018, maior bancada da Casa, com, então, 13 experientes parlamentares.
Em janeiro de 2021, foi indicada pelo seu partido para disputar a Presidência do Senado. Entretanto, o MDB, sigla a qual Tebet é filiada desistiu do lançamento da senadora para concorrer ao cargo, após sinalização do candidato adversário, Rodrigo Pacheco, para que a legenda ocupasse cargo de destaque na mesa diretora, dessa maneira a candidatura de Tebet passou a ser independente. Em 1º de fevereiro de 2021, Rodrigo Pacheco foi eleito presidente do Senado, com votos de 57 senadores, Tebet obteve 21, se posicionando em segundo lugar.