Nascida em Caratinga, Minas Gerais, em 23 de janeiro de 1949, Rosilda de Freitas, também conhecida como Rose de Freitas, é filha de Valdemar Antônio de Freitas e Maria de Lurdes Teles de Freitas. Casou-se com Hugo Borges Júnior, com quem teve dois filhos.
Desde cedo, Rose dedicou-se à política, iniciando no movimento estudantil e filiando-se ao Movimento Democrático Brasileiro (MDB), partido de oposição ao regime militar da época. Foi ativa nos movimentos populares do final da década de 1970, integrando a Comissão de Anistia em 1977 e a Comissão Feminina em Favor dos Direitos Humanos em 1979.
Carreira Política
Com a popularidade adquirida através de seu programa de rádio, Rose foi eleita deputada estadual no Espírito Santo em 1982, tornando-se integrante de diversas comissões durante seu mandato. Como deputada estadual, ela foi autora de um projeto de lei que regulava o uso de agrotóxicos no estado, que foi posteriormente aprovado e sancionado pelo governo.
Em 1986, foi eleita deputada federal constituinte, participando de várias comissões durante os trabalhos da Assembléia Nacional Constituinte. Durante este período, Rose votou a favor de diversas questões importantes e se posicionou contra a pena de morte, a pluralidade sindical, o presidencialismo e a anistia às dívidas dos micro e pequenos empresários.
Em junho de 1988, deixou o PMDB e ajudou a fundar o Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB) no Espírito Santo. No mesmo ano, com a promulgação da nova Carta Constitucional, voltou a participar dos trabalhos legislativos ordinários na Câmara dos Deputados.
Papel Importante na Embratur e Retorno à Câmara dos Deputados
Em 1997, assumiu o cargo de diretora administrativa da Empresa Brasileira de Turismo (Embratur), onde permaneceu até março de 1998. No mesmo ano, concorreu a uma vaga na Câmara dos Deputados pelo PSDB e, apesar de ter obtido a suplência, voltou à Câmara entre março de 2001 e abril de 2002.
Senadora do Espírito Santo
Em 2014, Rose fez história ao se tornar a primeira mulher a ser eleita para o Senado Federal pelo Espírito Santo, vencendo em 69 dos 78 municípios capixabas. No Senado, ocupou cargos importantes, como presidente da Comissão Mista de Orçamento do Congresso Nacional e líder do Governo no Congresso Nacional.
Em 2018, deixou o MDB e filiou-se ao partido Podemos (PODE). No mesmo ano, candidatou-se ao governo capixaba, mas terminou a disputa na quarta colocação.
Em 2019, foi eleita procuradora da Procuradoria Especial da Mulher do Senado Federal e, em setembro de 2020, após propor uma emenda à Constituição que permitia a reeleição de presidentes da Câmara e do Senado, deixou o Podemos e retornou ao MDB.