Nascido em 1º de abril de 1951, em Curuçá, Paulo Roberto Galvão da Rocha trilhou um caminho único até a política, através do sindicalismo. Filho de Tomé de Assis Rocha e Astrogilda Galvão da Rocha, ele recebeu sua formação técnica em Artes Gráficas pela Escola Salesiana do Trabalho. Durante a década de 1980, ele ocupou uma série de posições nessa instituição, variando de instrutor de artes gráficas a tipógrafo e laboratorista, adquirindo uma base sólida no setor trabalhista.
Carreira Sindicalista
Paulo Rocha começou sua carreira sindicalista como presidente do Sindicato dos Gráficos e da Central Única dos Trabalhadores no Pará. Durante essa época, ele também trabalhou como ativista contra a ditadura militar, demonstrando uma forte inclinação para defender os direitos dos trabalhadores e o ativismo político. Seu tempo no sindicato forneceu uma base sólida para a sua subsequente carreira política.
Carreira Política
Paulo Rocha entrou na política em 1981, filiando-se ao Partido dos Trabalhadores (PT). Ele ocupou uma série de cargos importantes, incluindo tesoureiro do PT em Belém e presidente do Sindicato dos Trabalhadores Industriários Gráficos. Foi também presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT) em Belém em 1984.
Rocha elegeu-se deputado federal pelo Pará em 1990, sendo reeleito em 1994, 1998, 2002 e 2006. Durante sua carreira parlamentar, ele ocupou uma série de cargos na Comissão de Trabalho, Administração e Serviço Público, além de posições na Comissão de Economia, Indústria e Comércio e na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) sobre irregularidades na Previdência Social.
Controvérsias e Realizações Legislativas
Apesar das controvérsias que envolveram sua carreira - incluindo a renúncia ao mandato de deputado federal em 2004 devido a investigações de corrupção - Paulo Rocha mostrou resiliência. Ele foi eleito senador pelo Pará em 2014, em meio a várias tentativas de buscar o cargo de governador do estado.
Como legislador, Rocha é responsável pela criação de várias leis federais importantes. Entre elas, destacam-se a Lei 8.632/1993 e a Lei 11.282/2006, que anistiam dirigentes ou representantes sindicais punidos por motivação política e grevistas da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) penalizados pela participação em atividade política, respectivamente.
Atualmente
Atualmente, Paulo Rocha é Superintendente da SUDAM, continuando a servir o estado do Pará e a nação brasileira. Sua jornada desde a formação técnica em