Magno Pereira Malta nasceu em 16 de outubro de 1957, em Macarani, Bahia. Sua vocação inicial foi para a fé e para a música, tornando-se pastor evangélico e integrante da banda de pagode gospel Tempero do Mundo. Em 1993, ele fez sua estreia na vida política, sendo eleito vereador em Cachoeiro de Itapemirim, no Espírito Santo.
Entrada na Política e Primeiros Mandatos
Em 1994, Malta foi eleito deputado estadual pelo Partido Trabalhista Brasileiro (PTB), cargo para o qual recebeu 10.997 votos. Não muito tempo depois, em 1998, foi eleito deputado federal, com 54.754 votos, ainda pelo PTB. Durante seu mandato como deputado federal, assumiu a presidência da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Narcotráfico, ganhando destaque em sua atuação.
Carreira no Senado
Eleito senador em 2002 pelo Partido Liberal (PL) com uma expressiva votação de 867.434 votos, Magno Malta continuou a ganhar notoriedade em seu novo cargo. Presidiu a CPI da Pedofilia no Senado, demonstrando seu compromisso com a proteção dos direitos da criança. Em 2010, foi reeleito senador pelo Espírito Santo, garantindo a segunda colocação nas eleições com 1.285.177 votos (36,76%).
Polêmicas e Escândalos
Em 2016, Malta foi um dos defensores mais fervorosos do impeachment de Dilma Rousseff, fazendo um discurso contundente em que comparou o fim do mandato de Rousseff a um "enterro de indigente". No entanto, ele próprio não esteve imune a controvérsias. No mesmo ano, seu perfil na Wikipédia foi adulterado, com os detalhes de seus escândalos apagados por um computador localizado dentro do Senado Federal.
Vida Pessoal
Magno Malta é conhecido por seu casamento com a cantora e deputada federal Lauriete Rodrigues de Almeida. O casal se casou em 2013 em uma cerimônia privada em Guarapari, Espírito Santo, mas acabou se divorciando em 2019.
Em 2018, Malta não conseguiu se reeleger como senador, ficando em terceiro lugar na disputa. No entanto, sua carreira política teve uma reviravolta em 2022 quando foi eleito novamente para o Senado.
Posicionamento Político
Além de PTB e PL, Malta também já foi filiado ao PMDB (em 1995) e ao PST em 2001. Atualmente, ele é membro do Partido Liberal. Em 2017, votou contra a manutenção do mandato do senador Aécio Neves, alinhando-se à decisão da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal no caso que acusou Neves de corrupção e obstrução da justiça.