David Samuel Alcolumbre Tobelem nasceu em Macapá no dia 19 de junho de 1977, filho de Samuel José Tobelem e de Júlia Peres Alcolumbre.
Comerciante, em 1996 tornou-se membro da Associação Comercial e Industrial de Macapá.
Sua trajetória política teve início em 1999, quando se filiou ao Partido Democrático Trabalhista (PDT). Nessa legenda elegeu-se vereador em Macapá em 2000. Assumindo o mandato na Câmara Municipal no ano seguinte, ocupou a presidência da Comissão de Indústria e Comércio e foi vice-presidente da Mesa. Em 2001-2002, representou a Câmara Municipal no Conselho Tutelar de Macapá.
Em 2002 foi eleito deputado federal pelo Amapá. Deixando a Câmara Municipal, assumiu uma cadeira na Câmara dos Deputados em fevereiro de 2003. Durante a legislatura, foi membro das comissões de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática, e de Defesa do Consumidor. Foi também titular das comissões especiais de Proteção dos Direitos da Juventude, e do Plano Nacional da Juventude. Por dois anos consecutivos, foi coordenador da bancada de seu estado. E 2005 filiou-se ao Partido da Frente Liberal (PFL), cujo diretório regional passou a presidir.
Reeleito em 2006, agora na legenda do PFL, iniciou novo mandato em fevereiro de 2007, tornando-se titular, terceiro e segundo vice-presidente da Comissão Permanente de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural da Câmara. Com a transformação do PFL em Democratas (DEM) em 2007, passou a exercer a presidência do diretório regional da nova legenda no Amapá. Tornou-se membro, também, da comissão executiva nacional do DEM e do Conselho Político da Juventude Democratas. Entre os meses de março e maio de 2008, exerceu a vice-liderança do partido na Câmara dos Deputados.
Em 2009 licenciou-se do mandato de deputado federal e assumiu o cargo de secretário municipal de Obras e Serviços Públicos de Macapá, durante a gestão de Roberto Góis. Na Câmara dos Deputados foi substituído pelo suplente, deputado Antônio Feijão.
Retornou à Câmara em Março de 2010, quando voltou a integrar a Comissão de Ciência, Tecnologia, Comunicação e Informática. Concorreu a mais um mandato nas eleições realizadas em Outubro daquele ano, quando recebeu 14.655 votos, tendo sido reeleito para a legislatura iniciada em Fevereiro de 2011.
Nas eleições municipais de 2012, foi candidato à prefeitura de Macapá na coligação “Macapá Melhor”, composta por DEM, PSDB, PTB e PRP. Porém, os 21.796 votos recebidos renderam apenas uma quarta colocação no primeiro turno do pleito que, ao fim, elegeu Clécio Luís, do PSOL.
Em seguida, retomou o exercício do mandato de deputado.
Foi eleito senador nas eleições de 2014. Em 2015 foi eleito presidente da Comissão de Desenvolvimento Regional e Turismo do Senado Federal.
Nas eleições de 2018 foi candidato ao Governo do Estado do Amapá, obtendo quase 95 mil votos ficando na terceira posição. Em 2019, por ser o único remanescente da mesa diretora anterior do Senado, iniciou na presidência da casa e, em 1 de fevereiro, articulou para presidir a sessão que escolheria o novo presidente sendo, no entanto, preterido pelo senador de maior idade da casa legislativa, o senador José Maranhão (MDB) na presidência da sessão, na qual a principal disputa era entre o próprio Alcolumbre (apoiado pelo chefe da Casa Civil Onyx Lorenzoni, do seu partido, o DEM) e o senador Renan Calheiros, do MDB. No dia 2 de fevereiro, Alcolumbre foi eleito em primeiro turno, com 42 votos, o novo presidente do Senado Federal, graças ao apoio dos opositores de Renan Calheiros e de parte da base do governo Jair Bolsonaro.