Camilo Sobreira de Santana alicerçou sua carreira política a partir de preceitos humanistas e dentro de uma conjuntura política em que a condição primordial é o desenvolvimento social. O desenvolvimento sustentável do estado, o combate às injustiças e a construção de uma sociedade menos desigual têm sido o eixo central de sua atuação como homem público.
Eleito governador do Ceará em 2014, e reeleito em 2018 com a maior votação proporcional do Brasil (79,96%), Camilo Santana leva ao comando do seu Estado a proposta do diálogo, da ação compartilhada e firme, com o objetivo do atendimento das demandas sociais e econômicas da população. É um defensor incansável da Democracia, das liberdades individuais e dos direitos humanos.
Nascido na cidade do Crato, no tradicional Cariri cearense, herdou dos pais, o ex-deputado Eudoro Santana e a assistente social Ermengarda Santana, o olhar solidário e comprometido para as pessoas do campo e da cidade. Em casa, aprendeu que é responsabilidade de todos a busca de uma sociedade humanizada e justa.
Com uma formação voltada para o meio ambiente e a convivência com o semiárido, formou-se engenheiro agrônomo. É mestre em Desenvolvimento e Meio Ambiente, pela Universidade Federal do Ceará (UFC). Iniciou sua vida pública como servidor público federal concursado, tendo ocupado, entre 2003 e 2004, a superintendência adjunta estadual do principal órgão público de meio ambiente do País, o Ibama.
Camilo Santana foi candidato à prefeito de Barbalha em 2000 e 2004, mas não obteve sucesso em nenhuma das disputas, dando espaço ao mandato de Edmundo de Sá Filho no ano de 2001, e alcançando o segundo lugar nas eleições de 2004, recebendo cerca de 9.925 votos.
Foi secretário do Desenvolvimento Agrário do Estado de 2007 a 2010, no primeiro Governo Cid Gomes, quando implantou importantes projetos que melhoraram as condições de vida dos agricultores, proporcionando linhas de crédito, equipamentos, assistência técnica e seguro contra perdas de safra para milhares de produtores rurais.
Em 2010, foi o deputado estadual mais votado do Ceará. No segundo Governo Cid Gomes, Camilo assumiu a secretaria das Cidades, quando impulsionou, no Ceará, programas de habitação e grandes projetos urbanos e ambientais em várias regiões do Estado, incluindo a Região Metropolitana de Fortaleza.
A candidatura de Camilo foi oficializada no dia 29 de junho de 2014, em Fortaleza, durante convenção coletiva do PROS, PT e outros partidos aliados à coligação liderada pelo então governador Cid Gomes. A convenção foi marcada, entretanto, pela indefinição a respeito das indicações aos cargos de senador e vice-governador da coligação. Santana já havia sido cogitado anteriormente para o cargo máximo do executivo do estado, mas não figurava a lista dos favoritos para o cargo, dominado por integrantes do PROS.
No primeiro turno das eleições para governador do Ceará, Camilo teve 47,81% dos votos válidos contra 46,41% de Eunício Oliveira, o que levou a decisão para o segundo turno. No segundo embate, Camilo conseguiu alcançar 53,35% dos votos válidos contra 46,65% de Eunício, alcançando a vitória ao Governo do Estado. Contudo, seu candidato ao Senado, Mauro Filho (PROS), não conseguiu vencer a disputa com Tasso Jereissati (PSDB).
Desde janeiro de 2015, está à frente do Governo do Estado do Ceará, onde vem imprimindo sua marca pessoal alicerçada no diálogo, na proximidade com a população e na transparência. O foco de sua gestão são as pessoas e a busca de caminhos que levem o Ceará ao desenvolvimento econômico e social capaz de garantir qualidade de vida aos cearenses.
Na eleição de 2016, Camilo Santana contrariou seu partido, o PT, para apoiar o candidato à reeleição Roberto Cláudio (PDT) em detrimento da candidatura da petista Luizianne Lins à prefeitura de Fortaleza.
Em 05 de agosto de 2018, Camilo Santana é homologado candidato a reeleição para o governo do estado do Ceará. Em 07 de outubro de 2018, o candidato foi reeleito com 79,96% (3.457.556 votos) Governador do Estado do Ceará, contra o seu principal adversário General Theophilo (PSDB), que obteve 488.438 votos, correspondente a 11,30% dos votos válidos.
No âmbito estadual, o governador Camilo Santana apresentou uma Proposta de Emenda à Constituição Estadual (PEC) que proíbe a anistia de policiais amotinados no estado, afirmando ainda que "essa medida se faz imperiosa diante da gravidade e dos prejuízos que tais movimentos, ilegítimos por natureza, acarretam para toda a sociedade cearense, em evidente desrespeito à ordem jurídica e constitucional".
Em 2 de abril de 2022, Santana deixou o governo do estado devido à data-limite para sua desincompatibilização, tendo em vista a candidatura ao Senado Federal. Passou o cargo para a vice-governadora Izolda Cela (PDT) em uma cerimônia realizada na Assembleia Legislativa do Ceará. Camilo havia expressado sua preferência pela reeleição de Izolda, mas o PDT optou por lançar Roberto Cláudio, ex-prefeito de Fortaleza. Em 25 de julho de 2022, o PT oficializou o rompimento com o PDT no Ceará e lançou Elmano de Freitas (PT) como candidato ao Governo.
Nas eleições de 2022, Camilo foi eleito senador pelo Ceará, com 3.389.513 votos (69,80% dos válidos).
Em uma reunião realizada em Brasília no dia 19 de dezembro de 2022, o presidente eleito Lula escolheu Camilo Santana como ministro da Educação de seu governo a partir de 1.º de janeiro de 2023. Participaram da reunião o então futuro ministro da Fazenda Fernando Haddad, o governador eleito do Ceará Elmano de Freitas e a então governadora do estado Izolda Cela, que foi indicada para comandar a Secretaria Nacional de Educação Básica. Santana foi anunciado por Lula como ministro em 22 de dezembro.