Paulo Câmara nasceu em Recife (PE) em 1972. É formado em Ciências Econômicas pela Universidade Federal de Pernambuco (1994), pós-graduado em Contabilidade e Controladoria Governamental (1997) e mestre em Gestão Pública (2006), todos pela mesma instituição. Desde cedo, Paulo Câmara seguiu a carreira de servidor público, tendo sido escriturário concursado do Banco do Brasil e auditor das contas públicas no Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco.
Atuação na Gestão Pública
Paulo Câmara foi Secretário de Administração (2007–2010), Secretário de Turismo (2010) e Secretário da Fazenda de Pernambuco (2011–2014) durante a administração do então governador Eduardo Campos. Em sua gestão à frente da Secretaria de Administração do Estado, Paulo Câmara criou diversos benefícios para os servidores públicos, como o Calendário Semestral de Pagamento dos Servidores e a recuperação das perdas salariais com reajustes expressivos para todas as categorias. Na Secretaria de Turismo, desenvolveu projetos para especialização dos serviços oferecidos aos turistas e obras de infraestrutura nas praias dos Litorais Sul e Norte. Já na Secretaria da Fazenda, criou o Fundo Estadual dos Municípios, que viabilizou 228 milhões de reais a prefeituras de Pernambuco em 2013.
Eleições e Mandatos como Governador
Em 2014, Paulo Câmara foi eleito governador de Pernambuco no primeiro turno com 68% dos votos, sendo o candidato a governador mais bem-votado do país naquela eleição. Carregava o peso de dar continuidade ao governo de seu padrinho político, Eduardo Campos, ex-governador do estado e candidato a presidência do Brasil, que morreu em um acidente aéreo no meio da disputa eleitoral daquele ano. Em 2018, foi reeleito a governador no primeiro turno com 50,61% dos votos, novamente derrotando Armando Monteiro (PTB), mas agora contando com Luciana Santos (PCdoB) como companheira de chapa.
Polêmica na Nomeação dos Filhos de Eduardo Campos
Em 2016, enquanto estava à frente do executivo estadual, Paulo Câmara entrou em uma polêmica ao nomear os filhos do ex-governador Eduardo Campos, João Campos e Pedro Campos, para cargos na prefeitura e governo do estado. João Campos, que tinha então 22 anos, foi indicado como chefe de Gabinete do governador. A classe artística do estado organizou protestos contra a indicação, afirmando que Paulo Câmara estava reproduzindo os “padrões antigos da política Nordestina”.