A trajetória de Max Rodrigues Lemos confunde-se com a história da Baixada Fluminense e o Rio. Com vasta experiência e dedicação à região - onde nasceu, cresceu, fez família e iniciou a vida pública. Garoto pobre da periferia de Nova Iguaçu, à época Queimados ainda era um bairro do município, Max inquietava-se com as desigualdades, não se conformava com o abandono a que estavam relegados os moradores da região. E sonhava com mudanças. Para tornar realidade seus sonhos, fez da atividade política sua razão de vida. Foi vereador, presidente da Câmara e prefeito de Queimados por duas vezes. Na primeira, em 2008, obteve 44, 46 % dos votos. Na outra, foi reeleito com uma marca histórica: 93% dos votos válidos. Era a consagração quase unânime de uma caminhada inteiramente voltada aos interesses populares. O resultado das urnas ecoou como um chamamento à continuidade da administração. Queimados queria mais Max.
A história da cidade está definitivamente associada às transformações empreendidas por Max e seu grupo político. Os números são fartos e atestam a mudança de patamar socioeconômico do município: 34 novas indústrias, 3 mil novos empregos e investimentos privados de R$ 1,1 bilhão, além de R$ 750 milhões em obras dos governos do Estado e da União. Nunca a cidade havia assistido a algo parecido. A receita orçamentária mais do que dobrou, passando dos R$ 300 milhões. A arrecadação de ICMs também disparou e o ISS triplicou.
As mudanças foram tão expressivas que logo trouxeram reconhecimento público. De cidade dormitório da Baixada Fluminense, espremida entre Nova Iguaçu e Japeri, Queimados saltou para liderança nacional entre os municípios mais bem preparados para o desenvolvimento econômico. A revista Exame, em edição especial sobre as melhores cidades para negócios em 2014, apontou Queimados como a terceira melhor do Brasil.
As transformações não pararam por aí. O maior investimento público em habitação popular no Estado, à exceção da Capital, foi realizado em Queimados. Foram construídas mais de 5 mil unidades no programa Minha Casa Minha Vida. Sua capacidade de articulação política somada à eficiência na gestão resultou numa enorme quantidade de projetos e parcerias com os governos estadual e federal. Dia a dia a cidade se transformava, deixando para trás anos e anos de abandono e má gestão.
Quando Max assumiu a Prefeitura, em 2009, havia 859 ruas sem asfalto. Em sua gestão, 500 foram drenadas e pavimentadas. Também em sua administração, iniciou a canalização e urbanização dos dois principais rios da cidade, o Abel e o Camarim.
Capacidade de trabalho e trânsito político são traços marcantes de seu perfil de atuação. Vários órgãos públicos de prestação de serviço logo se instalariam em Queimados, facilitado a vida dos moradores e aumentando a qualidade dos serviços: o posto de vistoria do Detran, a Delegacia Legal, o Destacamento do Corpo de Bombeiros, a Vara Regional do Trabalho, além da reabertura dos serviços de oferta de vagas do SINE.
Na saúde, Max construiu 8 Clínicas da Família e deixou outras 4 em construção, implantou um Centro de Tratamento para a Hipertensão em Diabetes (CETHID), trouxe duas clínicas de hemodiálise e teve participação direta na instalação da UPA 24h. Também desapropriou a antiga Casa de Saúde Bom Pastor para implantar uma maternidade pública.
Na educação, Max foi pioneiro no programa de creches, com a construção de três unidades. Construiu, comprou e arrendou novas escolas, ampliando em 4 mil novas vagas a rede municipal de ensino. A valorização do magistério também foi marca da sua gestão, reajustando o salário do professor em 38%, além da correção inflacionária anual. Max teve ainda participação decisiva na construção da escola de ensino médio mais moderna da Baixada Fluminense, erguida na Vila São João - a primeira escola técnica da cidade.
Os idosos e a Juventude também foram tratados com prioridade. É de seu governo a construção do Centro de Esporte e Lazer da Terceira Idade (CELTI) com sala de musculação e piscina aquecida. Além do Centro de Artes e Esportes Unificados no bairro São Roque, com telecentro, biblioteca, teatro de 60 lugares, pista de skate e quadra poliesportiva coberta.
Em 2018, Max sentiu a necessidade de ampliar seu trabalho para todo o estado do Rio. Foi eleito deputado estadual com 59.672 votos. Na Alerj, tem feito um trabalho pautado na defesa do Rio, dos trabalhadores e do povo mais humilde.
Em junho de 2019, fez diversas críticas ao seu partido, e deu a entender que poderia deixar a legenda para concorrer à Prefeitura de Nova Iguaçu pelo PDT. Em abril de 2020, no entanto, filiou-se ao PSDB.
Em 2020 foi candidato a prefeito de Nova Iguaçu, mais não obteve êxito.
Atual secretário de Estado de Obras do RJ.
Advogado, formado pela tradicional Universidade Santa Úrsula, casado com Ana Paula, pai de trigêmeos, Max tem uma história construída nos embates da política na Baixada Fluminense. Herdou do pai, seu Iran, o gosto pela militância, a convicção de que a política, acima de tudo, é um instrumento de transformação social. Ainda garoto, saia pelas ruas da cidade, com goma de maizena, colando nos postes cartazes da campanha do pai à Câmara de Vereadores. A luta política, portanto, é de seu DNA. E vem de longe, vem de berço!