Concluiu o Ensino Fundamental I e II na Escola de Educação Básica Catulo da Paixão Cearense, no município de Sombrio/SC, onde nasceu. Cursou Técnico Agrícola, no Colégio Agrícola Senador Carlos Gomes de Oliveira, em Araquari/SC. Graduou-se em Agronomia pela Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC), em Lages/SC.
Em 1986, lecionou no curso de Agronomia da Universidade do Sul de Santa Catarina (UNISUL), Campus de Tubarão/SC. Nesse mesmo ano realizou concurso público para a Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (EPAGRI), passando a integrar o quadro de servidores efetivos. Trabalhou nos escritórios de Praia Grande, Araranguá/SC e Maracajá/SC, nesses municípios elaborou inúmeros projetos na área agrícola
Foi Secretário de Agricultura do município de Sombrio, de 1990 a 1992, e Diretor Administrativo e Financeiro da EPAGRI, de 1999 a 2000 - a convite do Governador do Estado de Santa Catarina, Esperidião Amin.
Casado com Juçara Teixeira de Borba Scheffer e pai de Rafael, Aline e Marcela.
Em 2000, pelo Partido Progressista (PP), elegeu-se Prefeito de Sombrio e foi reeleito em 2004 - nos dois mandatos saiu com aprovação de 90% da população.
Presidiu a Associação dos Municípios do Extremo Sul Catarinense - AMESC (2005) e a Federação Catarinense de Municípios - FECAM (2007). Nesses períodos teve inúmeras conquistas, entre elas: recursos do Governo Federal aos municípios cortados pela duplicação da BR-101 (incluindo o de Laguna) para que elaborassem seu Plano Diretor.
Nas eleições de 2010, aos 50 anos, candidatou-se ao cargo de Deputado Estadual para a Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina (ALESC), pelo PP, elegendo-se, com 38.542 votos válidos (distribuídos em 201 municípios catarinenses), e integrando a 17ª Legislatura (2011-2015). Nesse mandato participou das seguintes Comissões Permanentes:
Economia, Ciência, Tecnologia, Minas e Energia (Presidente);
Agricultura e Política Rural (Vice- Presidente);
Pesca e Aquicultura;
Direitos da Pessoa com Deficiência (Vice-Presidente);
Direitos e Garantias Fundamentais de Amparo à Família e à Mulher;
Saúde.
Com 49.468 votos válidos, reelegeu-se Deputado Estadual à Assembleia catarinense, para a 18ª Legislatura (2015-2019), pelo PP. Devido a sua atuação parlamentar, foi indicado e assumiu como Líder da Bancada Progressista e do Bloco PP/PSB/PODEMOS/PR, e Presidente da Frente em Defesa da Saúde Catarinense e da Frente do Cooperativismo. Atuou nas seguintes Comissões Permanentes:
Agricultura e Política Rural (Vice-Presidente);
Finanças e Tributação;
Pesca e Aquicultura;
Legislação Participativa;
Saúde.
É autor do Projeto nº 0168.2/2011, que institui dia 21 de março como “o Dia Estadual do Portador da Síndrome de Down”, transformado na Lei nº 15.529, em 27 de julho de 2017. Igualmente, autor do Projeto de Lei nº 0062.4/2017 que “altera a Lei nº 10.567, de 1997”, que “Dispõe sobre a isenção ao doador de sangue do pagamento de taxas de inscrição a Concursos Públicos e adota outras providências”, “para estender a isenção aos doadores de medula”, que foi transformado na Lei n° 17.457, em 10 de janeiro de 2018.
Também de sua autoria, o Projeto de Lei nº 0148.9/2018, “que isenta os veículos elétricos e híbridos do pagamento de IPVA”. Segundo, o Deputado, “a eletromobilidade é uma tecnologia limpa e sustentável. Nosso estado é conhecido por ser inovador e de vanguarda e esse projeto irá contribuir para o meio ambiente e para o bem estar da população catarinense”.
Nas eleições ocorridas em 2018, José Milton foi reeleito Deputado Estadual à Assembleia Legislativa catarinense, com 39.196 votos, pelo PP, tomou posse à 19a Legislatura (2019-2023).
Atualmente, integra a Bancada do Sul, é Líder do Bloco Parlamentar, Presidente da Comissão de Agricultura e Política Rural, Vice-Presidente da Comissão de Defesa dos Direitos da Pessoa com Deficiência e participa das Comissões Permanentes de Finanças e Tributação e de Saúde.
O Deputado integrou o 2º Tribunal Especial, composto por Deputados e Desembargadores, instalado em 30/10/2020, que julgou o segundo pedido de impeachment contra o Governador Carlos Moisés, no caso de crime de responsabilidade na compra dos 200 respiradores, pagos antecipadamente e não entregues; ao prestar informações falsas à CPI dos Respiradores; no processo de contratação do hospital de campanha de Itajaí; e ao não adotar procedimentos administrativos contra os ex-secretários de Estado Helton Zeferino e Douglas Borba.