Reginete Souza Bispo, conhecida como Reginete Bispo, nasceu em 23 de janeiro de 1963, na região rural de Marau, no interior do Rio Grande do Sul. Aos 10 anos de idade, mudou-se para Passo Fundo. Desde jovem, engajou-se nas pastorais da Igreja Católica que lutavam pela reforma agrária, marcando o início de sua militância política. Em 1986, filiou-se ao Partido dos Trabalhadores (PT) e, dois anos depois, concorreu ao cargo de vereadora em Passo Fundo.
Atuação em Movimentos Sociais e Direitos Humanos
Em 1990, Reginete Bispo mudou-se para Porto Alegre para cursar Ciências Sociais na UFRGS. Ao longo dos anos seguintes, dedicou-se tanto à academia quanto ao trabalho junto a movimentos sociais. Sua atuação destacou-se especialmente no movimento negro, na defesa dos direitos humanos, das mulheres negras, das comunidades quilombolas, dos povos indígenas e das populações imigrantes e refugiadas. Em reconhecimento ao seu trabalho em defesa dos refugiados, foi nomeada Consulesa Honorária do Senegal em Porto Alegre. Recentemente, Reginete Bispo ocupava o cargo de coordenadora do AKANNI - Instituto de Pesquisa e Assessoria em Direitos Humanos, Gênero, Raça e Etnia.
Entrada na Política e Mandato como Deputada Federal
Nas eleições estaduais de 2022, Reginete Bispo concorreu ao cargo de deputada federal pelo PT. Embora tenha ficado como suplente, obteve expressivos 19.728 votos. Assumiu efetivamente o mandato de Deputada Federal na legislatura 2023-2027 em 3 de fevereiro de 2023, após a indicação de Paulo Pimenta à Secretaria de Comunicação Social.
Reginete Bispo continua a sua trajetória política com o compromisso de representar os interesses da população e lutar pela defesa dos direitos humanos, da igualdade racial, de gênero e de etnia. Sua experiência e militância a tornam uma voz ativa na busca por uma sociedade mais justa e inclusiva.