Marco Antônio Feliciano nasceu em 12 de outubro de 1972, na cidade de Orlândia, estado de São Paulo. De origem humilde, ele encontrou sua vocação e seu chamado no mundo religioso, tornando-se um respeitado líder evangélico e fundando a Catedral do Avivamento, uma igreja neopentecostal ligada à Assembleia de Deus. Como pastor, Feliciano expandiu seu ministério além das fronteiras da igreja, autor de 18 livros e produtor de DVDs com mensagens de autoajuda, que venderam aproximadamente 600 mil cópias.
A Transição para a Política
O desejo de Feliciano de causar impacto e mudança não se limitava apenas à sua congregação. Em 2010, ele se candidatou e foi eleito deputado federal pelo Partido Social Cristão (PSC) com 212 mil votos, tornando-se o segundo político evangélico com mais votos no Brasil e o 12º entre os 70 deputados eleitos pelo estado de São Paulo. Desde então, Feliciano tem se destacado no cenário político nacional, sendo reeleito deputado federal em 2014 e 2018.
Posições Políticas e Controvérsias
Durante sua carreira política, Feliciano ganhou notoriedade por suas posturas firmes, que nem sempre foram acolhidas sem controvérsia. Ele votou a favor do processo de impeachment de Dilma Rousseff, da PEC do Teto dos Gastos Públicos e da Reforma Trabalhista.
Em 2013, Feliciano foi eleito presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias (CDHM) da Câmara dos Deputados do Brasil, uma posição que gerou polêmica devido às suas opiniões fortes e, muitas vezes, divisivas, particularmente em relação aos direitos dos homossexuais e ao direito ao aborto. Feliciano foi um dos poucos deputados que votou contra a cassação do ex-presidente da Câmara, Eduardo Cunha, em 2016.
A Jornada Continua
Apesar das controvérsias e dos desafios, Feliciano tem se mantido como um pilar na política brasileira. Em 2022, ele foi reeleito deputado federal por São Paulo com 220.595 votos, garantindo mais um mandato para representar o povo brasileiro na Câmara dos Deputados. Ele continua seu compromisso de lutar por aquilo em que acredita, tanto no púlpito quanto no plenário.
