Pedro Bandarra Westphalen nasceu em 19 de dezembro de 1950, na cidade de Cruz Alta, Rio Grande do Sul. Desde criança, Pedro sentiu a influência positiva de seu pai e avô, que eram médicos, e isso despertou nele o desejo de seguir a profissão médica. Com essa inspiração, Pedro concluiu o ensino médio no Colégio Anchieta, em Porto Alegre, e em 1976 formou-se em medicina no Rio de Janeiro. Em seguida, retornou à capital gaúcha, onde realizou residências médicas nos Hospitais Conceição e Lazzaroto.
Carreira no Setor da Saúde
Após concluir sua formação médica, Pedro Westphalen assumiu a direção geral do Hospital Santa Lúcia, fundado por sua família em 1938, na cidade de Cruz Alta. Com uma pós-graduação em Administração Hospitalar pela PUC, Pedro deu continuidade ao processo de modernização da infraestrutura e serviços do hospital, sendo pioneiro na implantação de tecnologias como laparoscopia, tomografia, ultrassom e cirurgias vasculares em Cruz Alta. Em conjunto com seu irmão Jorge e seu pai, criou o serviço de hemodiálise e o Programa de Transplantes Renais no hospital, realizando várias intervenções cirúrgicas de transplante renal.
Contribuições no Setor da Saúde e Representação Política
Após a promulgação da Constituição de 1988, Pedro Westphalen participou ativamente da fundação de sindicatos patronais do setor de saúde. Durante a década de 1990, foi um dos fundadores do Sindicato dos Hospitais da Região da Serra (Sindiserra), do Sistema Sindical de Hospitais do Rio Grande do Sul e da Confederação Nacional de Saúde (CNSaúde). Ele integrou a equipe gestora da Federação dos Hospitais do Rio Grande do Sul (FEHOSUL) e atualmente ocupa o cargo de vice-presidente da Confederação Nacional de Saúde.
Trajetória Política
Pedro Westphalen iniciou sua carreira política em 2002, sendo eleito deputado estadual no Rio Grande do Sul com 36.044 votos. Durante seu primeiro mandato, destacou-se como presidente da Comissão de Saúde e Meio Ambiente, contribuindo para a reconstrução do IPE Saúde. Também implantou a Frente Parlamentar da Saúde e atuou como relator da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e do Plano Plurianual (PPA). Ao longo de sua trajetória na Assembleia Legislativa, integrou várias comissões, como as de Finanças, Planejamento, Fiscalização e Controle; Agricultura, Pecuária e Cooperativismo; Educação, Cultura, Desporto, Ciência e Tecnologia; Bioética e das Águas.
Foi reeleito para o segundo mandato como deputado estadual em 2006, com 44.079 votos. Durante esse período, assumiu a Secretaria Estadual da Ciência e Tecnologia e contribuiu para a construção da Lei da Inovação, visando ao desenvolvimento tecnológico do estado. Posteriormente, assumiu a 1ª Secretaria da Assembleia Legislativa e foi reconduzido ao parlamento gaúcho por mais dois mandatos consecutivos. Em 2013, exerceu a função de Presidente da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul.
Em 2015, Pedro Westphalen foi nomeado Secretário dos Transportes pelo Governador José Ivo Sartori. Durante sua gestão, trabalhou para o desenvolvimento da infraestrutura e logística do estado, com enfoque na potencialização da intermodalidade e fortalecimento do sistema hidroviário, além de retomar obras importantes, como a da RS 118 e o Programa de Desenvolvimento da Aviação Regional.
Em 2018, Pedro Westphalen foi eleito deputado federal pelo Rio Grande do Sul, com 97.163 votos, e assumiu seu mandato em fevereiro de 2019. Tornou-se uma das lideranças na Câmara dos Deputados na busca por avanços na área da saúde, sendo reconhecido como "Embaixador do Saúde" pela população e entidades de saúde do estado. Como membro da Comissão Externa de Ações Contra o Coronavírus, contribuiu ativamente nas medidas de combate à pandemia. Em 2022, foi reeleito deputado federal pelo Rio Grande do Sul, desta vez filiado ao Progressistas, com 114.258 votos.