Luciano Palma de Azevedo nasceu em 24 de maio de 1969 em Passo Fundo, Rio Grande do Sul. Com formação em Direito e Jornalismo, ele seguiu uma carreira multifacetada que abrangeu advocacia, jornalismo e política.
Azevedo iniciou sua trajetória política como vereador, sendo eleito para três mandatos consecutivos em Passo Fundo, nos períodos de 1993-1996, 1997-2000 e 2001-2004. Durante seu segundo mandato, exerceu a presidência da Câmara Municipal em 1997/98, demonstrando habilidades de liderança e capacidade de articulação política.
Deputado Estadual e Mandato como Prefeito de Passo Fundo
Em 2006, Luciano Azevedo foi eleito deputado estadual, conquistando uma cadeira na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul. Sua atuação parlamentar lhe rendeu uma reeleição em 2010, quando se tornou o deputado estadual mais votado da história do município de Passo Fundo.
Durante seu mandato como deputado estadual, Azevedo teve seu nome associado a um episódio polêmico, onde votou a favor do aumento de 73% nos próprios salários em dezembro de 2010. Essa decisão gerou repercussão negativa e foi criticada na música "Gangue da Matriz" composta pelo músico Tonho Crocco. No entanto, posteriormente, o próprio deputado Giovani Cherini, que inicialmente havia entrado com uma representação contra o músico, pediu o arquivamento do caso, defendendo a liberdade de expressão.
Em 2012, Luciano Azevedo foi eleito prefeito de Passo Fundo, assumindo o cargo como gestor da maior cidade da metade norte do Rio Grande do Sul. Sua administração foi marcada por conquistas, e ele foi reeleito em 2016 com uma expressiva votação de 76,22% do total de eleitores do município.
Saída do PSB e Eleição como Suplente de Deputado Federal
Em 2020, ao final de seu mandato como prefeito de Passo Fundo, Luciano Azevedo deixou a prefeitura, elegendo seu sucessor Pedro Almeida. No ano seguinte, ele deixou o Partido Socialista Brasileiro (PSB) juntamente com Pedro Almeida, devido ao desalinhamento do partido com suas convicções políticas, criticando as filiações de lideranças de esquerda como Marcelo Freixo e Flávio Dino.
Em 2022, Luciano Azevedo tentou uma eleição como deputado federal no Rio Grande do Sul, mas ficou como suplente, obtendo expressivos 77.249 votos.