Jerônimo Pizzolotto Goergen nasceu em 20 de janeiro de 1976, na cidade de Palmeira das Missões, no Rio Grande do Sul. Filho de Gilberto Elias Goergen e Clelia Regina Pizzolotto Goergen, cresceu na cidade de Santo Augusto, onde desenvolveu suas raízes e valores. Após concluir seus estudos secundários, Jerônimo decidiu seguir a carreira jurídica.
Em busca de sua formação acadêmica, ingressou na Universidade Luterana do Brasil (ULBRA), onde obteve o diploma em Direito. Buscando aprimorar seus conhecimentos no campo empresarial, Jerônimo também concluiu uma pós-graduação em Direito Empresarial pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS).
Início de Carreira e Atuação Política
Após concluir sua formação, Jerônimo Goergen iniciou sua carreira profissional como assessor do ex-ministro Marcus Vinícius Pratini de Moraes no Ministério da Agricultura, durante o final do governo de Fernando Henrique Cardoso, do Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB). Essa experiência proporcionou a Jerônimo uma compreensão aprofundada das questões agrícolas e do setor rural brasileiro.
Paralelamente, Jerônimo envolveu-se na política partidária, filiando-se ao Partido Progressista (PP). Ele ocupou a presidência estadual da juventude do partido, demonstrando desde cedo seu engajamento e interesse nas questões políticas e sociais.
Deputado Estadual e Federal
Em 2002, Jerônimo Goergen deu o primeiro passo em sua carreira política ao se eleger deputado estadual. Seu trabalho e dedicação em prol dos interesses da população gaúcha lhe renderam a reeleição em 2006, consolidando sua atuação na esfera legislativa estadual.
Na eleição de 2010, Jerônimo Goergen concorreu ao cargo de deputado federal, enquanto seu partido, o PP, buscava reeleger a então governadora Yeda Crusius, do PSDB, sem sucesso. Jerônimo obteve sucesso em sua candidatura e ingressou na Câmara dos Deputados como representante do povo gaúcho.
Atuação Parlamentar
Durante seu primeiro mandato como deputado federal, Jerônimo Goergen alinhou-se com os ruralistas em diversas votações relacionadas ao Novo Código Florestal. Sua posição favorável ao projeto que não previa a destinação integral dos royalties do petróleo para a educação gerou debates e discussões acaloradas.
Ao longo de seu segundo mandato na Câmara dos Deputados, Jerônimo continuou atuando de forma alinhada com as pautas defendidas pelo PP. Ele votou a favor da Terceirização, foi contrário às Medidas Provisórias 664 e 665 propostas pela então presidente Dilma Rousseff, apoiou o impeachment de Dilma e a cassação de Eduardo Cunha.
Em sua trajetória parlamentar, Jerônimo Goergen também se posicionou favoravelmente à PEC do Teto de Gastos, à Reforma Trabalhista, à prática da vaquejada como manifestação cultural e à reforma do ensino médio. Ele demonstrou apoio à MP da reforma do FIES e esteve ausente em algumas votações, como a expropriação de imóveis em casos de trabalho escravo.
Acusações e Arquivamento
Em março de 2015, Jerônimo Goergen pediu licença de seu partido para se defender de acusações de recebimento de propina no escândalo conhecido como Operação Lava Jato ou Petrolão. Em setembro de 2017, o Procurador-Geral da República arquivou o caso por falta de indícios, inocentando o parlamentar.
Reeleições e Posicionamentos
Nas eleições de 2014 e 2018, o PP apoiou candidaturas ao governo estadual que não obtiveram sucesso, enquanto Jerônimo Goergen conquistou sua reeleição como deputado federal. Durante seu terceiro mandato na Câmara dos Deputados, Jerônimo votou a favor da criminalização dos responsáveis por rompimentos de barragens e da PEC da Reforma da Previdência.
Ele também se posicionou a favor da MP da Liberdade Econômica, contra alterações no Fundo Eleitoral e aumento do Fundo Partidário, a favor da reforma do ensino médio e a favor do congelamento de salários dos servidores públicos. Jerônimo votou a favor da anistia da dívida das igrejas, da PEC Emergencial e da classificação da educação como "serviço essencial" durante a pandemia.