Carmen Emília Bonfá Zanotto é uma enfermeira e política brasileira, atualmente Secretária de Estado da Saúde de Santa Catarina. Com uma carreira política ativa, ela foi reeleita como deputada federal e é presidente estadual do Cidadania.
Formação
Graduada em enfermagem e obstetrícia pela Fundação Educacional do Alto Uruguai Catarinense, Carmen também possui especialização em administração hospitalar pela Faculdade São Camilo (SP), saúde pública pela Universidade de Ribeirão Preto (SP) e recursos humanos pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Em 2012, concluiu a formação em políticas para primeira infância na Universidade Harvard (EUA).
Atuação como Deputada Federal
Carmen foi eleita deputada federal pela primeira vez em 2010, conquistando a segunda suplência de sua coligação. Após assumir o cargo na câmara na maior parte da legislatura, com breves interrupções, ela foi reeleita como deputada federal titularmente em 2014 e novamente em 2018.
Durante seus mandatos, Carmen atuou como relatora da Comissão Externa de Enfrentamento da Covid-19 e foi presidente da Frente Parlamentar da Saúde, além de membro de outras frentes parlamentares. Ela votou a favor de medidas importantes como a criminalização de responsáveis pelo rompimento de barragens, o Novo Marco Legal do Saneamento e a autonomia do Banco Central. Por outro lado, Carmen votou contra medidas como a PEC do Teto de Gastos e a Reforma Trabalhista.
Atuação como Secretária de Estado da Saúde de Santa Catarina
Em 2020, o governador Carlos Moisés convidou Carmen a assumir a Secretaria de Estado da Saúde de Santa Catarina, mas ela recusou o convite. No entanto, após se reeleger como deputada federal no pleito de 2022, Carmen reassumiu a titularidade da Secretaria Estadual de Saúde de Santa Catarina em 1º de janeiro de 2023, na gestão do Governador Jorginho Mello.
Posicionamentos e Votações
Carmen se posicionou favoravelmente em pautas como a convocação de uma Convenção Interamericana contra o Racismo e a anistia da dívida das igrejas. Ela votou contra o aumento do Fundo Partidário e a diminuição do Fundo Eleitoral, mas esteve ausente na votação sobre a possibilidade de alteração desse último.