Átila Lira nasceu em Teresina, Piauí, em 20 de julho de 1951, filho de Manoel Cipriano Lira e Carolina Freitas Lira. Formou-se em Administração de Empresas e em Economia pela Universidade Federal de Minas Gerais e fez pós-graduação em Administração Pública pela Fundação Getúlio Vargas.
Início de carreira no serviço público
Em 1975, Átila Lira foi nomeado para o Departamento Administrativo do Serviço Público (DASP). Dois anos depois, tornou-se inspetor da Superintendência Nacional de Abastecimento (SUNAB). Em seguida, foi nomeado Secretário de Trabalho e Ação Social pelo governador Dirceu Arcoverde, permanecendo no cargo durante a gestão de Djalma Veloso.
Vida política
A primeira filiação partidária de Átila Lira foi ao MDB, mas ele começou sua vida pública na ARENA e, depois, no PDS. Foi pelo PFL que disputou eleições.
Secretário de Educação e deputado federal
Átila Lira foi Secretário de Educação no primeiro governo Hugo Napoleão e, em seguida, presidiu a Fundação de Apoio ao Desenvolvimento da Educação do Estado do Piauí (FADEP), que deu origem à Universidade Estadual do Piauí. Em 1985, renunciou aos cargos para disputar a eleição para prefeito de Teresina, mas foi derrotado por Wall Ferraz.
No ano seguinte, Átila Lira foi eleito deputado federal e, em 1990, foi reeleito. Nesse mesmo ano, foi nomeado secretário de Educação pelo governador Freitas Neto, cargo que o credenciou a disputar a eleição para governador do Piauí em 1994. Embora começasse a campanha como franco favorito, foi derrotado em segundo turno pelo médico Francisco de Assis de Moraes Souza, o Mão Santa, candidato da coligação Resistência Popular.
Ministro da Educação e novos mandatos como deputado federal
Após concluir seu mandato parlamentar, Átila Lira foi nomeado Secretário de Ensino Médio e Tecnológico do Ministério da Educação na gestão do então ministro Paulo Renato Souza. Em 1998, foi reeleito deputado federal e ingressou no PSDB, conquistando novos mandatos em 2002, 2006 e 2010.
Expulsão do PSB e adesão aos Progressistas
Em 2014, Átila Lira foi reeleito deputado federal pelo Piauí. Durante a legislatura, votou a favor da admissibilidade do processo de impeachment de Dilma Rousseff, a favor da PEC do Teto dos Gastos Públicos e a favor da Reforma Trabalhista. Em agosto de 2019, foi expulso do PSB por ter votado a favor da Reforma da Previdência. Em setembro do mesmo ano, ingressou nas fileiras dos Progressistas.