Tarcísio sanciona lei que proíbe uso de celulares em escolas

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O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), sancionou nesta sexta-feira, 6, a lei que restringe o uso de celulares em escolas públicas e privadas em todo o estado. A medida busca promover um ambiente de aprendizado mais produtivo e livre de distrações.

O Que Diz a Nova Lei?

A legislação permite que alunos levem seus celulares e dispositivos eletrônicos para a escola, mas obriga que sejam mantidos guardados durante todo o período escolar, inclusive nos intervalos.

  • Comunicação: A interação entre estudantes e responsáveis será intermediada pelas escolas.
  • Flexibilidade: Embora restrito, o uso da tecnologia será permitido como ferramenta educacional, desde que alinhado ao planejamento pedagógico da instituição.

A Origem do Projeto

A proposta foi apresentada pela deputada estadual Marina Helou (Rede) e aprovada por unanimidade pela Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp). Segundo a deputada, a ideia é combater a “pandemia de eletrônicos” e criar um espaço de aprendizado mais saudável e livre de telas.

O governador destacou nas redes sociais a importância da nova lei:

“Uma inovação que começa no nosso estado e que vai impactar positivamente tanto no aprendizado como na melhora da convivência entre os alunos.”

Impacto e Opinião Pública

O debate sobre o uso de celulares em escolas tem repercutido em todo o país. De acordo com uma pesquisa Datafolha de outubro:

  • 62% dos brasileiros com mais de 16 anos são favoráveis à proibição do uso de celulares nas salas de aula e intervalos.
  • Entre pais com filhos de 12 a 18 anos, o apoio sobe para 65%.

O presidente da Frente Parlamentar Mista da Educação no Congresso Nacional, Rafael Brito (MDB), afirmou que São Paulo está seguindo uma tendência mundial, com outros estados brasileiros já discutindo medidas semelhantes.

Próximos Passos

A implementação da lei será guiada pelo diálogo com pais, estudantes e professores para definir normas claras e práticas no ambiente escolar. A medida também abre caminho para debates no Congresso Nacional sobre uma possível regulamentação federal para o banimento de celulares em escolas.

 

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