Após cinco pesquisas nacionais desde janeiro, atestando a queda vertiginosa da popularidade de Lula (PT) e a reprovação impactante do jeito petista de governar, aliados já discutem desembarcar dessa “canoa furada”, como o ex-presidente da Câmara Arthur Lira (PP-AL) já definiu o governo. Um desses partidos é exatamente o PP, cujo presidente, senador Ciro Nogueira (PP-PI), já confirmou oficialmente a discussão interna para cair fora do governo, entregando o cargo de ministro do Esportes.
O ano só está começando
Foram criadas novas frentes parlamentares no Congresso: Nações do Sudoeste Asiático, Jogo Responsável e Defesa da Enfermagem. Já são 285 frentes, que rendem votos ou belas viagens internacionais. Uma das modalidades favoritas de despesa dos governos petistas, os cartões corporativos já custaram R$8,3 milhões aos pagadores de impostos em 2025, segundo dados do Portal da Transparência.
Rodolfo Nogueira (PL-RS) apresentou o projeto para revogar a lei que impede reintegração de posse envolvendo invasões indígenas. Para ele, isso tem sido usado como subterfúgio para esconder ilegalidades. O Brasil deixou de ser colônia em 1815 para se tornar Reino Unido a Portugal e Algarves.

Só entre os dias 7 e 21 de fevereiro, o governo Lula conseguiu a proeza de torrar sem piedade quase R$38 milhões em viagens. A despesa fez disparar para R$64,7 milhões a despesa total em menos de dois meses. Valores equivalentes à metade da farra (R$33 milhões) foram destinados apenas a diárias a funcionários. O restante pagou passagens aéreas, até para a primeira-dama Janja, uma viajante compulsiva por nossa conta.
As mais de 27 mil viagens realizadas até o momento, este ano, custaram R$ 31,3 milhões em passagens, aponta o Portal da Transparência. O ministro do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira, é o maior gastador com passagens e diárias até agora, este ano: R$ 50,7 mil.
O deputado Marcel Van Hattem (Novo-RS) criticou o ministro do Supremo Tribunal Federal André Mendonça ironizando o seu sumiço e questionando a sua postura diante das recentes decisões da Corte. Antes de Gleisi, Lula nomeou em 2006 o presidente do PT para as Relações Institucionais: Tarso Genro. Não deu certo. Mas não aprendeu e agora recorre novamente ao destempero.
Fonte: Diário do Poder (com adaptações)