O anúncio feito por Luiz Inácio Lula da Silva na Cúpula do G20 destaca uma ação global e urgente para enfrentar um dos maiores desafios da humanidade: a fome e a pobreza. A criação da Aliança Global contra a Fome e a Pobreza reflete uma preocupação crescente sobre as condições alimentares e econômicas no mundo, com 733 milhões de pessoas ainda subnutridas, segundo a FAO. A afirmação de Lula de que esse número é equivalente à soma das populações de grandes países evidencia a magnitude da crise.

A proposta de Lula vai além da assistência humanitária, como ele mesmo pontuou, argumentando que a erradicação da fome e da pobreza é essencial não só para garantir justiça social, mas também como um pré-requisito para o desenvolvimento de sociedades mais prósperas e para a construção de um mundo mais pacífico. O apoio global à aliança, com a adesão de 81 países, além de diversas organizações internacionais, sugere que há um movimento crescente para encontrar soluções integradas e colaborativas para problemas que afetam milhões de pessoas.

Essa iniciativa também tem um caráter simbólico, colocando o Brasil em uma posição de liderança na luta contra a fome e a pobreza, especialmente considerando a presença de entidades como a União Europeia e a União Africana na aliança. A participação de instituições financeiras e ONGs amplia o alcance das ações, permitindo a mobilização de recursos e esforços para alcançar os objetivos propostos.