Em debate na tevê, Nikolas ferreira faz deboches de Duda Salabert

Nikolas já foi condenado por transfobia por referir-se à candidata com pronomes masculinos; veja

Foto: Pablo Valadares/Câmara dos Deputados | Reprodução/Facebook

O deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) voltou a ironizar Duda Salabert (PDT-MG) durante o debate da TV Bandeirantes. O parlamentar, condenado por transfobia por referir-se à candidata com pronomes masculinos, destacou num vídeo publicado na rede social X que Salabert teria utilizado o termo prefeito para referir-se a mesma durante o debate. No vídeo, o bolsonarista desacelerou trechos da participação de Salabert, sugerindo que a candidata usou o substantivo masculino para se autodenominar.

“Duda corrige alguns e judicializa seus opositores, mas se chama de prefeito. Ainda bem que meu recurso ainda será julgado pelo STJ, em episódios como esse fica claro a verdadeira intenção desses processos. Que seja anulada a condenação.” Escreveu Nikolas na sua postagem.

Em resposta ao jornal O Globo, Duda Salabert reconheceu que, no trecho apontado pelo deputado federal, a sua dicção pode não ter sido clara, mas afirmou que, mesmo se tivesse utilizado “prefeito”, isso não seria um problema. No início desta semana, Salabert comemorou a rejeição do terceiro recurso de Nikolas, que tenta reverter a sua condenação por transfobia.

“A ultradireita não tem propostas para que o Brasil e Belo Horizonte superem a crise em que estão. Eles reduzem o debate puramente a pronome, banheiro, são os únicos tópicos que eles discutem e de forma odiosa. Nossa preocupação é discutir as formas de melhorar a sociedade, e é por isso que estou na política. Não estou preocupada com esses ataques.” Declarou Duda.

No Judiciário

A decisão, mantida pela desembargadora Ana Paula Caixeta do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), confirma a sentença contra o deputado, que utilizou pronomes masculinos ao referir-se à candidata numa entrevista em 2020, quando ambos eram vereadores em Belo Horizonte. Nikolas foi inicialmente condenado a pagar R$ 80 mil, mas o valor foi reduzido para R$ 30 mil pelo TJMG em dezembro do ano passado.

 

Fonte: Diário do Centro do Mundo (com adaptações)

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