Em Brasília, exposição de fotografias “Amazônia” mostra outra vocação da capital: a arte e cultura

Foto: Reprodução

As imagens capturadas pelas lentes da fotógrafa Luciana Macedo tornam-se ferramentas poderosas de advocacia e mobilização. Por meio da fotografia, esta exposição inspira o engajamento público na conservação da Amazônia, promovendo ações concretas para a proteção ambiental, incentivando o ecoturismo sustentável e fortalecendo a conscientização sobre a importância desse ecossistema. Mais do que um registro visual, as imagens despertam a responsabilidade individual e coletiva, reforçando a necessidade urgente de preservar a floresta para as futuras gerações.

O olhar sensível e atento da fotógrafa Luciana Macedo capturou imagens belíssimas e impactantes que compõem esta exposição, com o propósito de educar, inspirar e engajar o público sobre a importância vital da preservação da Amazônia. O seu trabalho busca conscientizar sobre a urgência de interromper e reverter práticas predatórias e destrutivas que devastam a fauna e a flora amazônicas, contribuindo para as mudanças climáticas que já afetam, de maneira implacável, todas as regiões do mundo.

O alerta tornou-se um alarme máximo: é urgente adotar práticas sustentáveis e promover ações coletivas para enfrentar esses desafios globais. Mais do que uma celebração da grandiosidade da Amazônia, esta exposição reforça a necessidade de sua proteção, convocando cada um de nós a agir em defesa desse patrimônio natural indispensável para o equilíbrio do planeta.

“A primeira vez que se entra na Floresta Amazônica é uma experiência inesquecível: árvores de sessenta metros de altura envoltas por uma névoa no fim da tarde, um cenário inimaginável para uma garota criada no cerrado. Passei doze anos morando no Amapá, tempo em que conheci e guardei no coração as belezas naturais dessa região e a hospitalidade de seu povo. Foi um lugar onde me senti acolhida e que se tornou meu segundo lar. Mesmo viajando bastante, o tempo não foi suficiente para conhecer todos os lugares que gostaria. No entanto, tudo o que tive a oportunidade de vivenciar levo comigo, e convido vocês a experimentarem esse pedacinho de paraíso, criado por Deus e presenteado a nós.” Declara Luciana Macedo.

A exposição fotográfica “Amazônia” será realizada no ano em que a COP 30, Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2025, a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas, prevista para ocorrer em novembro de 2025, na cidade de Belém (PA), e tem como objetivo contribuir para sensibilizar o público por meio da arte da fotografia. As belas imagens da região amazônica evocam a conscientização e promovem o conhecimento sobre o impacto das mudanças climáticas na região.

A Amazônia enfrenta ameaças crescentes, como desmatamento, incêndios florestais, degradação ambiental e perda de biodiversidade, desafios intensificados pelas atividades humanas que contribuem para as mudanças climáticas. Essa exposição busca evidenciar a gravidade da situação e reforçar a urgência de ações concretas para a preservação desse ecossistema essencial para o equilíbrio climático global.

Diversidade Cultural e Etnográfica

Além da sua imensa importância ambiental, a Amazônia é lar de uma rica diversidade de culturas indígenas, comunidades tradicionais e modos de vida únicos. Esta exposição fotográfica celebra essa diversidade cultural e étnica, destacando as tradições, costumes, rituais e os conhecimentos ancestrais das populações locais. Por meio das imagens, busca-se valorizar e preservar a identidade dos povos amazônicos, reconhecendo sua contribuição essencial para a história, a cultura e a sustentabilidade da região.

A Amazônia é reconhecida mundialmente por sua beleza e grandiosidade natural, com paisagens deslumbrantes, rios majestosos, florestas exuberantes e uma vida selvagem rica e diversa. Esta exposição fotográfica busca capturar toda a magnificência da região, despertando admiração, conexão emocional e um profundo apreço pela natureza. Por meio das imagens, convida-se o público a contemplar e valorizar esse ecossistema único, essencial para o equilíbrio do planeta.

A fotógrafa

Luciana Macedo, fotógrafa, é graduada em Comunicação Social com habilitação em Publicidade e Propaganda pela Universidade de Brasília, Mestre em Sistemas de Gestão pela Universidade Federal Fluminense e Doutora em Urbanismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Possui, também, pós-graduações em Marketing pela Universidade Gama Filho, Didática do Ensino Superior pela Faculdade FAMA e Psicologia Positiva pela PUC-RS.

Professora de fotografia na Universidade Federal do Amapá desde 2013, atualmente está requisitada pelo Instituto Brasileiro de Museus (IBRAM) e reside em Brasília. Desde 2007, realizou diversas exposições individuais e coletivas, destacando-se em espaços como a Fortaleza de São José de Macapá, o Macapá Shopping, o Amapá Garden Shopping, o Sesc Araxá e o Centro Cultural Franco Amapaense. As suas exposições incluem “Passeio pela Europa” (2008), “Descobrindo a França” (2010), “Atacama” (2015), “Evanescente” (2015), “Fronteira” (2017), “Pérolas Negras” (2016) e “Trabalho de Mulher” (2019). Participou de importantes festivais e salões, como o Festival Internacional de Fotografia de Paraty (2017), o 10º Salão de Fotografia de Sorocaba e o Brasília Photo Show.

Luciana também foi finalista em prestigiados concursos fotográficos, incluindo o III Concurso Next-Photo (2008), o Concurso Nacional Novos Fotógrafos (2016, 2017 e 2021) e o Catálogo Transversalidades (2016) em Guarda, Portugal. Publicou uma coleção de 16 e-books fotográficos pela Editora da Unifap e organizou diversas exposições e concursos de fotografia com alunos da Unifap entre 2013 e 2019.

Além disso, Luciana atuou como curadora em projetos como “Maré Mulher” (2017) e “Tecno Barca” (2023) e integrou a FotoRio 2017 ao lado do coletivo Fotógrafas Brasileiras, fundado pela fotógrafa Wania Corredo. O seu trabalho une arte e ativismo, promovendo a valorização da cultura, da identidade e da preservação ambiental por meio da fotografia.

Agende-se

  • Local: Galeria de Arte Casa Thomas Jefferson – SEP-Sul 706/906
  • Data da abertura: sexta-feira, 7 de março de 2025, 18h às 21h
  • Visitação: segunda a sexta-feira, das 8h às 19h; sábados, 8h às 12h, domingos e feriados, fechada
  • Encerramento: 19 de abril

 

Fonte: Assessoria de Imprensa (adaptado)

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