A menos de dois anos das eleições de 2026, a política goiana já começa a se redesenhar com a consolidação de alianças estratégicas. O vice-governador Daniel Vilela (MDB), de 41 anos, e o presidente da Assembleia Legislativa de Goiás (Alego), Bruno Peixoto (União Brasil), de 50, são os nomes mais articulados no campo governista.
Daniel, que deve assumir o governo em abril de 2026 com a saída de Ronaldo Caiado para disputar a presidência, é considerado o candidato natural à reeleição. Com uma trajetória política sólida — já foi vereador, deputado estadual, deputado federal e candidato ao governo — o emedebista é hoje o nome mais competitivo no cenário estadual.
Bruno Peixoto mira a Câmara dos Deputados
Por sua vez, Bruno Peixoto se prepara para disputar uma vaga na Câmara dos Deputados. Atual presidente da Alego e ex-vereador de Goiânia, ele descarta planos alternativos e mantém o foco total em sua candidatura à Câmara Federal. “Não existe plano B”, afirmam aliados próximos.
A parceria entre Daniel e Bruno tem sido vista como fundamental para garantir a coesão da base aliada. Ambos compreendem que, para vencer, é preciso unir forças, somar apoios e evitar ruídos internos — especialmente diante de possíveis movimentos da oposição, como uma eventual candidatura de Marconi Perillo (PSDB), com apoio do PT, para criar palanque a Lula.
Estratégia política e riscos das divisões
Lideranças do grupo alertam que é preciso cautela para não alimentar boatos ou dar espaço a figuras do passado que tentam ressurgir com narrativas divisionistas. O momento, dizem, é de união, estratégia e diálogo direto — sem intermediários ou “fofoqueiros políticos”.
Daniel e Bruno, apesar da juventude, têm experiência suficiente para saber que a política é feita de articulações constantes, construção coletiva e, principalmente, visão de longo prazo. E é com essa visão que devem caminhar juntos até 2026.