Como funciona aparelho da Anatel que detecta soterrados por sinal de celular? | Detetive TC

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Na última semana, a tragédia ocorrida em todo o Litoral Norte de São Paulo, em decorrência das fortes chuvas, tomou os noticiários em decorrência das várias vítimas feitas nos deslizamentos.

Com as dificuldades de resgates das pessoas soterradas, surgiu uma alternativa tecnológica para auxiliar nas operações do Corpo de Bombeiros e da Defesa Civil do Estado de São Paulo: o uso de equipamentos da Anatel para busca por sinal de celular.

Mas como esse aparelho funciona e qual é a contribuição dele para ajudar as demais forças na procura pelas vítimas? O Detetive TudoCelular explica a você agora.


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Tipo de tecnologia


O equipamento utilizado consiste em um analisador de espectro de alto desempenho, acompanhado de uma antena diretiva. Com esse conjunto, o fiscal da Anatel consegue identificar quando há transmissão de ondas eletromagnéticas e qual é a direção do sinal, ao apontar para a área da ocorrência.

Em outras palavras, os bombeiros e a Defesa Civil terão a informação de que, em determinado local, há um sinal de celular – onde eventualmente esteja uma vítima soterrada por perto. Com a detecção feita, a busca passa a ser mais direcionada, por meio de cães farejadores e escavação manual.

“A Anatel com este equipamento tem um papel fundamental na busca por soterrados e no salvamento de vidas. É um exemplo de que sempre podemos fazer mais e de que, trabalhando em conjunto, podemos assegurar mais serviços para a população. A Telebras já disponibilizou antenas para fornecer internet, as operadoras estão empenhadas em melhorar o sinal na localidade e nosso objetivo é melhorar ainda mais.”






Juscelino Filho




Ministro das Comunicações

Uso do sinal de celular


Afinal, como é possível utilizar o sinal do celular para a detecção de vítimas? Os aparelhos emitem de forma constante os sinais de radiofrequência, uma vez que eles procuram por conexão com as torres transmissoras.

Os fiscais da Anatel conseguem obter a informação mesmo sem serviço disponível pelas operadoras, como foi o caso do desastre no Litoral Norte de São Paulo, quando cerca de 6% das redes na região sofreram impacto pelo acontecimento.

É importante destacar que esta consiste na primeira vez que o rastreamento de sinais de radiofrequências foi utilizado como instrumento de apoio ao resgate na localização de pessoas soterradas.

Contribuies


Apesar de o caso do Litoral Norte ter sido o pioneiro no uso para socorrer pessoas sob a terra, essa estratégia já trouxe contribuições em outras situações. Em 2019, quando houve o desabamento do edifício Andrea, em Fortaleza (CE), um aparelho similar chegou a ser aproveitado para tentar encontrar sobreviventes.

A Anatel também explora o recurso de maneira rotineira para identificar interferências em serviços de telecom, seja no serviço móvel pessoal, nas transmissões de rádio e TV, ou na radiodifusão.

Nos momentos mais críticos da pandemia do novo coronavírus, uma tecnologia semelhante também foi aproveitada pelas operadoras, porém em larga escala. A medida servia para monitorar pontos de aglomeração, em meio às medidas de isolamento social, para contenção da Covid-19.

E aí, qual é a sua avaliação sobre o uso desse tipo de equipamento do setor de telecomunicações para ajudar na busca em desastres como o do Litoral Norte? Interaja conosco!

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