Já são 37 deputados federais que confirmaram presença na posse do presidente eleito dos Estados Unidos da América, Donald Trump. A organização que movimenta a oposição na Câmara dos Deputados é tocada por nomes que acompanharam a apuração do resultado no país estrangeiro, a exemplo de Bia Kicis (PL-DF) e Eduardo Bolsonaro (PL-SP).
Vejamos
Na listagem de parlamentares que devem viajar para estar na solenidade, marcada para 20 de janeiro do ano que vem, estão sete integrantes de partidos da base do governo federal. Trata-se de nomes alinhados à oposição, mas que fazem parte do quadro do União Brasil, PP e Republicanos, que chefiam Ministérios. São eles: Fernando Máximo (União-RO), Cristiane Lopes (União-RO), Coronel Ulysses (União-AC), Dayany Bittencourt (União-CE), Pedro Lupion (PP-PR), Evair de Melo (PP-ES) e Messias Donato (Republicanos-ES).
Os deputados em questão pertencem a partidos com cargos no primeiro escalão do Planalto. No caso do União Brasil, Celso Sabino (Turismo) e Juscelino Filho (Comunicações) lideram ministérios. O Republicanos e o PP possuem um Ministério cada — respectivamente, Portos e Aeroportos, sob o comando de Silvio Costa Filho, e Esportes, com André Fufuca. Apesar de estarem em partidos da base, esses deputados nunca estiveram próximos ao petista e sempre votam com a oposição em matérias-chave para o governo.
A vitória de Trump nas eleições americanas animou a direita brasileira, que agora nutre o discurso de que pode ter reflexos no restante do mundo. Aliados de Bolsonaro encaram o resultado como um preâmbulo de que, em 2026, um candidato de direita possa vir a derrotar Lula ou o candidato do governo federal nas urnas. Há ainda a expectativa de que um nome da extrema direita estar à frente do país que representa a maior economia do mundo possa contribuir para uma eventual reversão da inelegibilidade do ex-presidente brasileiro.
Fonte: O Globo e CNN (com adaptações)